quinta-feira, 14 de maio de 2009

O corpo fala

O corpo humano reflete o nosso estado de espírito.
Sendo um pouco mais prática, digo que em alguns momentos, como quando estamos atolados de trabalho, com problemas familiares, profissionais ou afetivos, automaticamente, nosso corpo dá sinais de desconforto. Esses sinais podem se revelar como rigidez muscular, dificuldade de relaxamento, compulsão, ansiedade e, possivelmente, transtornos gástricos. 
Tente lembrar-se da última vez em que pareceram problemas físicos: certamente foram reações a alguns fatos específicos. São sinais psicossomáticos.
Em determinadas épocas da vida, nos percebemos vivenciando uma auto-mutilação corporal, seja por dietas milagrosas; seja por excesso de treino físico. O pior nisso tudo é que não nos damos conta de que estamos exagerando na sobrecarga de treino e deixando a desejar na alimentação e no repouso. 
Nós aceleramos o ritmo diário, comemos o desnecessário e com baixa qualidade, dormimos pouco e não repousamos mentalmente o suficiente. Fazemos do nosso corpo um depósito de problemas. Acabamos nos lesionando pelas próprias mãos.
Noites mal dormidas, dores nas costas, contratura muscular, compressão vertebral, intestino preguiçoso, retenção de líquido, joelho que dói, torcicolo, resfriado, dor de cabeça, pressão alta, gastrite, crise hipoglicêmica. Descuida, tropeça e cai.
Pronto! Aí estão os sinais e, apenas um destes exemplos pode sinalizar o que o corpo estava “tentado” dizer. Por seus detalhes mais discretos o organismo não conseguiu se expressar o suficiente para que entendamos que ele está em estado de fadiga; cansaço extremo. Então, o que ele faz? Descuida por cansaço, como forma de alertar-nos, tropeça e cai mesmo. Essa foi a forma mais brusca de nos fazer entender que devemos reduzir nosso ritmo de vida.
Não sejamos relapsos com nosso corpo. Precisamos e dependemos dele para executarmos as nossas atividades diárias.
É impressionante como o cuidar do corpo ultrapassa as barreiras do bom senso, por vezes, e se perde no limite de ultrapassar sua capacidade física.
Temos casos de atletas donos de corpos esculturais e que sofrem de overtrainning crônico (sobretreinamento; excesso de sobrecarga). A carga exaustiva de treino é uma constante. Esse é o cotidiano desses atletas. O corpo está tão “viciado” na endorfina que não percebe. Mas quanto mais treina, mais quer treinar e assim, ignora os sinais de sobretreinamento.
Esses casos ocorrem tanto com atletas, como com praticantes regulares (nós, meros mortais!) de exercícios físicos.
No caso dos atletas, ignoram o overtrainnig e utilizam seu corpo como instrumento para alcançar os melhores resultados, os melhores tempos, a melhor classificação. A performance é determinada pelo condicionamento físico. Porém, em período de férias, quando o corpo reduz significativamente seu ritmo de treino, aí sim dá a resposta acumulativa dos sinais que não foram levados em consideração anteriormente. Neste período, baixa a imunidade e o organismo, vulnerável, começa a apresentar lesões, contraturas, resfriado, etc.
Nós, meros mortais praticantes e que não dependemos de resultados performáticos, podemos nos dar conta disso antes de entrarmos em overtrainning e evitar lesões psicossomáticas.
Portanto, observe e ouça mais o seu corpo! 

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