sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Menino cego usa sonar para se localizar e até joga basquete

Menino cego usa sonar para se localizar e até joga basquete
Fonte: G1Publicidade

Técnica é semelhante à ecolocalização usada por morcegos e golfinhos.Assista vídeo sobre as habilidades de Lucas Murray, de 7 anos.
Um menino britânico cego de 7 anos conseguiu aprender a "ver" objetos usando sua audição. Lucas Murray estala sua língua e usa o eco provocado pelos objetos para construir o cenário em seu entorno.
A técnica é semelhante à do sonar usado por morcegos e golfinhos.
Lucas estala sua língua no céu da boca, e pelo som que escuta do eco ele consegue descobrir a distância, a forma, a densidade e a posição dos objetos.
A técnica, conhecida como "ecolocalização", ajudou Lucas, que nasceu cego, a jogar basquete e a escalar montanhas.
Ele aprendeu o sistema com o californiano Daniel Kish, de 43 anos, que fundou uma organização não governamental internacional de ajuda aos cegos.
Os pais de Lucas, Sarah e Iain, viram Kish em um programa de TV e o convidaram para visitar o filho em sua cidade, Poole, no sul da Grã-Bretanha.
"O Lucas é capaz de estalar sua língua para determinar onde as coisas estão ao seu entorno e o que são essas coisas. Ele é capaz de se movimentar confortavelmente sem ter que se segurar em outras pessoas", afirma Kish.
"O estalo basicamente emite um som que reflete no ambiente um pouco como o flash de uma câmera", explica.
Mobilidade extraordinária
Lucas consegue determinar a distância dos objetos ao estimar o tempo que o eco leva para voltar e é capaz de estimar a localização do objeto sabendo em que ouvido o eco é percebido primeiro. A densidade e a forma do objeto é percebida pela intensidade do som que retorna.
Um objeto que se move para mais longe cria um som com volume mais baixo, e um objeto que se aproxima cria um som com volume mais alto.
Segundo Kish, Lucas determina as qualidades de um objeto pelas características do som que ele consegue perceber. "Ele joga basquete, é capaz de acertar a bola na cesta com os estalos da língua. Ele consegue jogar muito bem", afirma Kish. Para ele, a mobilidade alcançada por Lucas é "extraordinária".

sábado, 15 de agosto de 2009

Inteligências Multiplas

“A teoria das inteligências múltiplas espalha a esperança”

Em entrevista a ZH, o psicólogo norte-americano Howard Gardner, autor da teoria das inteligências múltiplas, referência internacional na área da Educação, diz que as pessoas deveriam ser ensinadas a partir de suas habilidades inatas e não a partir de conceitos escolares generalizantes. Ele é o próximo conferencista do ciclo Fronteiras do Pensamento, às 19h30min de segunda-feira

Depois de um hiato de alguns meses, o ciclo de conferências Fronteiras Braskem do Pensamento está de volta na próxima segunda-feira, dia 17, em Porto Alegre. Quem sobe ao palco do Salão de Atos da UFRGS, às 19h30min, para o primeiro dos quatro encontros programados para este ano – descontado o já realizado com Steven Pinker, só para convidados – é o psicólogo cognitivo e educacional Howard Gardner.

Filho de um casal de judeus que fugiu para os Estados Unidos para escapar do Holocausto, Gardner nasceu na Pensilvânia, tem 66 anos e é professor nas Universidades de Harvard e Boston. Tornou-se célebre por sua revolucionária teoria das múltiplas inteligências, publicada em meados dos anos 1980 no livro Estruturas da Mente. Amparado em pesquisas, à época recentes, que apontavam que as habilidades cognitivas das pessoas são imensamente diferenciadas entre cada indivíduo, o autor questionou os conceitos mais tradicionais a respeito da inteligência humana. Levantou dúvidas sobre a possibilidade de se medir a capacidade intelectual por meio de testes como o de QI e sugeriu que nosso repertório de habilidades não é restrito nem deve ser medido exclusivamente a partir do sucesso escolar.

Há sete tipos de inteligências, escreveu Gardner: linguística, musical, lógico-matemática, espacial, corporal ou cinestésica, interpessoal e intrapessoal. A teoria ganhou o mundo e posteriormente foi atualizada, incorporando duas novas vertentes – as inteligências naturalista e existencialista. Recentemente, foi estudada por pensadores de todo o planeta, que a aplicaram a diferentes contextos em um projeto que resultou em Inteligências Múltiplas ao Redor do Mundo, livro lançado nos EUA e que ainda está sendo traduzido para o português.

É sobre a experiência de publicação desse volume que Gardner inicia a entrevista a seguir, concedida por e-mail. É sobre isso também que ele deve falar na palestra de segunda – embora, como as ideias que o tornaram conhecido, trate-se de uma teoria maleável e cada vez mais, conforme o desenvolvimento de pesquisas e da própria evolução tecnológica, passível de mudanças e atualizações.

Cultura – Seu mais novo livro, que permanece inédito no Brasil, intitula-se Inteligências Múltiplas ao Redor do Mundo. O que o senhor aprendeu pesquisando sobre o uso de suas teorias sobre a inteligência em contextos e países diferentes?

Howard Gardner – Desenvolvi a teoria das inteligências múltiplas como um estudioso da Psicologia. Fiquei surpreso positivamente com o interesse que meus estudos provocaram em educadores em todo o mundo. O recém-publicado livro a que você se refere e que, posso adiantar, já está sendo traduzido para o português, inclui textos de autores dos cinco continentes. Considero o resultado deslumbrante. Porque, em cada país, a teoria vai ao encontro de necessidades locais diferenciadas. Ela se desdobra. Por exemplo: no Japão e na Coreia, remete às mais velhas, talvez esquecidas, tradições culturais. Na América Latina, soa como um empreendimento democrático. Já na China, aprendi com um jornalista: “Nos Estados Unidos a teoria das múltiplas inteligências se debruça sobre as habilidades especiais de cada criança individualmente. Em território chinês, temos estabelecido como um dever nosso fazer cada criança desenvolver oito habilidades específicas diferentes”.

Cultura – No Brasil, a educação é bastante problemática, inclusive em níveis mais básicos, atingindo e inclusive comprometendo a formação das crianças no país. Ainda que o senhor não tenha informações muito detalhadas sobre o contexto brasileiro, eu gostaria que, por favor, respondesse de maneira genérica: o quanto uma educação básica problemática afeta uma criança pelo restante de sua vida?

Gardner – Antes do século 20, havia muitos empregos, especialmente em territórios rurais, que não tinham como pré-requisito qualquer tipo de educação formal. Não era preciso ter qualquer tipo de alfabetização para desempenhar determinadas funções. No século 20, a escola básica passou a ser suficiente para o trabalho industrial e em alguns setores de prestação de serviços. Hoje, no século 21, a regra, genericamente, é a seguinte: faz-se necessário para um indivíduo ter alfabetização, uma educação minimamente formal, um conhecimento minimamente disciplinado e, pelo menos, uma área de conhecimento específico, técnico. Pelo menos uma área de expertise. Caso contrário, esse indivíduo tem tudo para ser simplesmente um desempregado com imensas dificuldades de ter qualquer futuro.

Cultura – Sua teoria das inteligências múltiplas é descritiva, mas ao mesmo tempo ajuda a apontar soluções para a realidade descrita. O que motivou e continua motivando o senhor a desenvolver esse trabalho?

Gardner – Como eu já disse, comecei a desenvolver esse trabalho como psicólogo. Meu “gol” foi criticar que a visão da psicologia acerca do conceito de “inteligência” era muito limitada. Transposta essa limitação, a teoria despertou o interesse dos educadores. A partir daí, comecei a me envolver muito mais com a educação, sobretudo com a educação infantil, que se presta como base para os mais diversos tipos de mudanças. A teoria das inteligências múltiplas espalha a esperança. Ela indica que é possível individualizar a educação básica, no sentido de que os indivíduos devem ser ensinados a partir de suas habilidades inatas, e não a partir de conceitos escolares generalizantes. Com o acesso à informática, hoje também podemos pensar que é possível para qualquer pessoa ter uma educação individualizada, coisa que anteriormente só era possível para famílias financeiramente avantajadas, que tinham condições de, por exemplo, pagar um tutor a suas crianças. Mas essas ideias ainda precisam ser mais difundidas. A evolução da educação é progressiva, sempre. É nisso que sigo trabalhando.

Cultura – Mais de 20 anos após a publicação da teoria, o que o senhor acha que ainda é possível descobrir a respeito de inteligências múltiplas e por quais caminhos deve-se andar para fazê-la avançar ainda mais?

Gardner – A teoria foi originalmente concebida com base no conhecimento do cérebro que tínhamos na primeira metade dos anos 1980. Como a neurociência cresceu muito de lá para cá, e ainda segue crescendo – assim como a genética, cujo crescimento talvez seja ainda mais dramático –, creio que é factível pensarmos em seguir descobrindo coisas novas sobre as inteligências múltiplas. Essas descobertas vão sem dúvida resultar em revisões da teoria, que podem surgir na direção do surgimento de novas inteligências ou na direção de alguma reconfiguração das inteligências já apresentadas. Os experimentos educacionais descritos nesse novo livro também podem indicar a necessidade de algumas revisões, dependendo de onde as pesquisas que forem postas em prática, daqui por diante, nos levarem. Por último: as culturas têm mudado, principalmente por força da globalização, das mídias digitais, das avenidas de comunicação rápida, e isso certamente nos dará novas luzes sobre como as inteligências trabalharão juntas e sozinhas nos tempos que virão.

Cultura – A publicação da teoria das inteligências múltiplas teve grande impacto e a tornou muito popular. Uma consequência natural disso é o surgimento de subteorias, digamos assim, menos significativas científica e intelectualmente – às vezes vestindo a máscara da chamada literatura de autoajuda. Isso o incomoda?

Gardner – Em princípio, não tenho objeções à literatura de autoajuda. Mas prefiro acreditar que ela não leve à teoria das inteligências múltiplas, ou que a teoria não tenha levado a ela – a não ser que o autor responsável por essa eventual relação tenha estudado as inteligências múltiplas de verdade. É claro: não tenho como controlar esse processo. E estou preparado para morder minha língua. Já houve casos em que a teoria teve um uso que considerei absolutamente ofensivo e mal-intencionado. Foi na Austrália. Algum trabalho científico desenvolvido por lá listou todos os grupos raciais e étnicos, relacionando as inteligências que teriam relação com eles. Fiquei chocado com esse absurdo, tanto que denunciei esse trabalho na televisão. Felizmente, logo a pesquisa foi cancelada. É preciso estar atento e fazer o trabalho andar para a frente, e não para trás.

DANIEL FEIX

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Manter o cérebro ativo

Segundo um novo estudo, atividades para manter o cérebro ativo, como ler, escrever e jogar cartas pode retardar problemas de memória também definido como demência. Demência é um declínio nas capacidades mentais, especialmente na memória e no funcionamento, que podem causar doenças específicas como Mal de Alzheimer e Parkinson, e também derrame e infecções no cérebro.

Embora a genética seja a principal suspeita na demência, muitos estudos estão mostrando que fatores do estilo de vida também podem agravar e talvez desencadear os problemas.

Um novo estudo, detalhado na edição de 4 de agosto da revista Neurology, envolveu 488 pessoas entre 75 a 85 anos que não tinham demência no começo do estudo. Elas foram acompanhadas por uma média de cinco anos, e durante esse tempo, 101 pessoas desenvolveram a demência.

No começo do estudo, pessoas relataram à freqüência em que eles participavam de seis atividades de lazer em que ocupavam o cérebro: leitura, escrita, fazer palavras cruzadas, quebra cabeças, jogar tabuleiros ou cartas, participar de grupos de discussão e tocar música.

Para cada atividade, a participação diária era calculada com sete pontos, vários dias por semana pontuavam quatro, uma participação semanal era um ponto. Para aqueles que desenvolveram a demência mais tarde, os pontos na média eram o total de sete, significando que eles participavam de uma das seis atividades a cada dia, na média.

Os pesquisadores analisaram quando a perda de memória começava a acelerar rapidamente nos participantes. Eles encontraram que cada atividade adicional que a pessoa participava, a perda da memória era retardada em 0.18 anos ou cerca de nove semanas.

“O ponto acelerado do declínio foi retardado por 1,29 anos para a pessoa que participava de 11 atividades por semana, comparada a pessoa que participava em apenas quatro atividades por semana”, disse o autor do estudo Charles B. Hall da Faculdade de Medicina Albert Einstein, no Bronx, NY.

Os pesquisadores também analisaram o nível de educação dos participantes, e o que isso afetava no resultado. Em estudos anteriores, uma educação mais elevada era ligada a ocorrências mais baixas do definhamento cognitivo (posto que, em alguns estudos encontraram uma conexão oposta).

Outros aspectos do estilo de vida das pessoas também foram vinculados a menos problemas de memória como a demência, Alzheimer e definhamento cognitivo normais da idade:

§ Aquele que consegue controlar o estresse sem ficar ansioso pode ter menos problemas de memórias;

§ Exercícios podem manter a mente mais jovem, assim como o corpo em forma por meio da circulação de sangue no cérebro.

§ Pesquisar na internet é outra atividade que pode manter o cérebro ativo e pode ser melhor que a leitura, pois uma variedade de escolhas para fazer.

[Live Science]





quinta-feira, 6 de agosto de 2009

As dores do inverno

As dores do inverno

Baixa temperatura faz com que o corpo inteiro se contraia para conter o máximo possível de calor, movimento que pressiona as articulações

  • Basta o frio bater à porta para muita gente começar a reclamar de “dor nas juntas” e lotar as salas de espera dos consultórios médicos. Com a temperatura em baixa, o corpo todo tende a se encolher para conter o máximo de calor possível e deixar o inverno menos sofrível. Nesse movimento, os tendões se encolhem, os músculos se contraem. Quem acaba levando a pior são as articulações, que se sentem pressionadas por todos os lados. É nessa hora que os pacientes que já têm alguma lesão percebem que a dor costuma aumentar muito.

    As reclamações mais comuns são dificuldade para se movimentar e rigidez nas articulações, o que pode complicar até mesmo uma simples caminhada nos casos mais graves.

    – O clima frio torna o líquido sinovial, aquele que lubrifica internamente as juntas, menos viscoso, além de reduzir a flexibilidade dos músculos, ligamentos e tendões. Isso tudo gera desconforto e dor e deixa o indivíduo com mais dificuldade para se movimentar – explica o reumatologista Alexandre Garcia Islabão, professor da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra).

    As regiões que mais sentem os efeitos das baixas temperaturas são as articulações periféricas, como as das mãos, dos pés e dos joelhos. Por se localizarem mais distante do tronco do corpo, têm dificuldades em manter a temperatura perto dos 37°C. Nas articulações das mãos e dos pés, por exemplo, as temperaturas são muito mais baixas e se aproximam daquela registrada no ambiente.

    Cabe ressaltar que o frio, apesar de aumentar a incidência da dor, não é o responsável pelo surgimento de reumatismo, ou seja, de problemas crônicos nas articulações.

    – Há mais de cem tipos de reumatismo com causas diversas. Pode ser desde infecção por bactérias, mudanças no metabolismo até doenças degenerativas. O que ocorre no frio é que a sensação de dor aumenta, mas a lesão, na verdade, já está instalada – enfatiza o reumatologista Fernando Neubarth, ex-presidente da Sociedade Brasileira de Reumatologia.

    Segundo Neubarth, quando o sofrimento causado pelas baixas temperaturas está intenso, a dica é manter-se bem protegido, com agasalhos apropriados, banhos de água morna e bolsas térmicas na região afetada. O calor descontrai músculos, tendões e ligamentos, aliviando a pressão sobre as articulações e favorecendo a circulação sanguínea. Mas é preciso ter cuidado: quando as dores persistem por vários dias ou semanas, pode ser sinal de alguma complicação. Nesse caso, busque um especialista para receber o diagnóstico preciso e orientações adequadas sobre o tratamento.

Dicas de prevenção

> Atividades físicas, orientadas e de baixo impacto, como caminhadas, ajudam a manter a lubrificação adequada e reforçam a musculatura que sustenta as articulações.

> Os exercícios de alongamento também têm uma função importante, preservando a flexibilidade e a amplitude dos movimentos das juntas.

> O peso adequado evita que as articulações sejam sobrecarregadas. Com o passar do tempo, os quilos a mais causam danos, como degeneração e inflamação.

> A sobrecarga também pode ocorrer por causa de posturas erradas ao longo do dia. Um exemplo é segurar o mouse com o braço inclinado, forçando o punho.

> No inverno, é importante se manter bem agasalhado, evitando a perda de calor. Para quem tem problema crônico, esse cuidado deve ser redobrado nas regiões que costumam ficar doloridas.

> Se o desconforto persistir por mais de um mês, procure orientação médica. A grande novidade na área é que o diagnóstico precoce ajuda em muito no tratamento do reumatismo.

Saber respeitar os seus ídolos

Fernandão diz que resolveu sua ida para o Goiás em 20 minutos
Atacante conta em rede nacional que não havia ouvido proposta porque estava esperando pelo Inter
Fernandão contou em rede nacional os detalhes do seu desentendimento com o Inter na tarde desta quarta-feira. Em entrevista ao programa Arena SporTV, o jogador lamentou que o clube tenha pedido por e-mail que ele fizesse uma proposta para retornar. Fernandão contou que não negociou com nenhum clube porque estava esperando pelo Inter:

— Eu iria escutar proposta de alguns clubes a partir de sábado, mas nesse meio tempo o Edminho (Edmo Pinheiro, vice-presidente do Goiás) me ligou. Acho que levou 20 minutos ou menos para a gente acertar, porque não era uma questão financeira.

O jogador falou sobre o momento do Inter e disse que entenderia se lhe falassem que o clube não tinha interesse na sua negociação:

— Realmente, algumas coisas que aconteceram nas últimas semanas me decepcionaram. (...) O Nilmar, que era o maior ídolo do clube no momento, tinha acabado de sair. Existia uma pressão muito grande para eles contratarem. Mas acho que o interesse passa, a idade chega e o momento futebolístico às vezes não é tão bom. As minhas características talvez não fossem as que eles precisam. (...) Mas eu tive meus motivos no momento da minha saída e eles entenderam muito bem. E eu tinha dois anos de contrato, acabei rescindindo antes. Talvez tenha sido meio precoce a minha volta.

Questionado sobre a possibilidade de "manchar" a sua história no Inter voltando em um momento não tão bom, Fernandão respondeu:

— Isso é uma cultura, de que herói tem que ser morto. Tem gente que vira herói só depois que morre. Mas eu acho tão bonito o Rogério jogando no São Paulo, por exemplo, com toda a glória que ele tem lá. Isso não seria problema.

Vestido com a camiseta do Goiás durante a entrevista, Fernandão falou sobre a alegria de retornar ao clube para o qual torcia na infância.

— Foi uma grande escolha que eu fiz. A torcida me recebeu de braços abertos. Estou muito contente mesmo. Talvez, se eu não tivesse 31 anos e a estabilidade que tenho hoje, talvez a minha escolha tenha sido diferente. Quando era jovem, meu pensamento era diferente. Acho que ainda tenho quatro ou cinco anos de futebol em alto nível. (...) Aqui pude voltar para casa, reencontrar o Iarley e sonhar com o Goiás, acreditando que esse sonho é possível. (...) Quando o Edminho me ligou, eu vi que era possível voltar para o Brasil em um clube que eu amava mesmo não sendo o Inter.
CLICESPORTES

Transtorno Criativo

Transtorno criativo

Especialistas discutem a relação entre habilidades artísticas e doença mental em casos como o do pintor Vincent Van Gogh

  • Na arte, gênio a ponto de se transformar em um dos mais reconhecidos pintores da história. Na vida pessoal, homem de mente confusa capaz de levá-lo ao suicídio. Esse é Vincent Van Gogh (1853-1890), um dos principais nomes do pós-impressionismo, movimento europeu do final do século 19. A habilidade com os pincéis poderia ter ficado camuflada caso o holandês gozasse de saúde mental estável. O transtorno afetivo bipolar que o perseguiu por toda a vida o levou a uma depressão profunda, intercalada por períodos de grande euforia. Foram essas horas de bem-estar que potencializaram sua capacidade criativa diante de uma tela.

    O pintor também sofria de convulsões, comuns a epiléticos. Uma doença que também pode ter colaborado para exacerbar a sua criatividade. Acredita-se que a coleção de mais de 800 cartas que escreveu poderia ser atribuída à hipergrafia, condição que provoca a necessidade de redigir continuamente e que costuma estar associada à mania e à epilepsia.

    – Van Gogh é um exemplo clássico que demonstra haver relação entre os transtornos neuropsiquiátricos e a genialidade – explica o psiquiatra Mario Francisco Juruena, pesquisador do Institute of Psychiatry, do King’s College de Londres.

    Pesquisas mostram que pacientes com transtornos afetivos, como depressão, bipolaridade e crises compulsivas, têm, por vezes, sensibilidade maior se comparados à maioria dos “normais”. São pessoas que, por causa dessas limitações, apresentam uma personalidade que as faz perseguir ideias e pensamentos com toda a força. Dedicam-se muito mais aos desafios que encaram do que os demais.

    Quem sofre de problemas mentais pode ver a doença ceifar o talento pela raiz. Na 6ª Jornada Cyro Martins sobre Saúde Mental, do Centro de Estudos de Literatura e Psicanálise Cyro Martins, no dia 8, na Capital, especialistas demonstrarão como impedir que o transtorno esconda a genialidade.

    – Pacientes que parecem loucos podem ter uma habilidade incrível. Se for desenvolvida, quebra o preconceito e faz viver melhor – explica o psiquiatra Cláudio Meneghello Martins.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Mudança histórica nas Regras do Basquetebol


FIBA aprova mudança Histórica nas Regras

As decisões do Comitê Central marcam a tentativa de unificação das diferentes regras existentes, visando uma Regulamentação única para o Basketball em todo mundo. Confira abaixo o resumo das mudanças aprovadas.

Regras Oficiais de Basquetebol 2008

Todas as modificações apresentadas abaixo entram em vigor a partir de 1º deOutubro de 2008, ou . seja, após os Jogos Olímpicos de Pequim.

Art. 4. 3. Uniformes - Não será permitido o uso de camisetas por baixo dos uniformes de jogo.

Art. 25. 2. 3. Jogador caindo no chão - Trata-se de uma jogada legal quando o jogador, segurando a bola, cai e desliza no chão.

Art. 28. 1. 3. Bola passada para a quadra de ataque - A bola passa para a quadra de ataque quando, durante o drible da quadra de defesa para a de ataque, ambos os pés do atacante e a bola estejam em contato com a quadra de ataque.

Art. 30. 1. 2. Bola retornada para a quadra de defesa - Não será mais violação se o jogador, saltando da sua quadra de ataque, estabelecer um novo controle de bola para sua equipe enquanto estiver no ar e cair na sua quadra de defesa.

Art. 31. Interferência de trajetória e interferência com a bola - Se um jogador tocar a bola, tendo passada (a mão ou braço) pela cesta de baixo para cima, é uma interferência (e não uma violação) com todas as conseqüênciasrelevantes da regra.

Art. 36. 1. 4. Falta Antidesportiva - Se um jogador provocar um contato por trás ou lateralmente numa tentativa de parar um contra-ataque e for o último defensor entre o atacante e a cesta, contato deverá ser julgado como antidesportivo.

Art. 38. 3. 1. Falta Técnica - Uma falta técnica poderá ser sancionada contra um jogador por girar/balançar seus cotovelos (sem que ocorra um contato).

As mudanças nas Regras Oficiais do Basketball para 2010 entrarão em efeito a partir de 1º Outubro de 2010, isto é, após os Campeonatos Mundiais da FIBA, ou seja, para as competições de alto nível. Já para as competições de nível médio, isto é, competições oficiais da FIBA, bem como as competições de alto nível das federações nacionais, a partir de 1º de Outubro de 2012, ou seja, após os Jogo Olímpicos de Londres. Essas alterações se darão em artigos como:

Art. 2. 2. 3. Linhas de lances-livres e áreas restritivas

Art. 2. 2. 4. Áreas de cestas de três pontos

Art. 2. 2. 6. Linhas para reposição na lateral

Art. 2. 2. 7. Semicírculos nos quais não serão considerados/marcadas cargas ofensivas

Art. 29. Vinte e quatro segundos

"OS ÁRBITROS PODEM SORRIR, TAMBÉM, PORQUE AMAMOS ESTE JOGO FASCINANTE CHAMADO BASKETBALL."

José Leandro de Andrade Vinadé

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Futebol fim de semana e as consequencias

A correria do dia-a-dia, somada às responsabilidades profissional, social e familiar nos leva, cada vez mais, a acelerarmos o ritmo de vida. A correr contra o relógio!
Resulta que fugimos do caos cotidiano na primeira oportunidade e nos refugiamos em atividades que excedam às nossas habituais. É aí onde mora o perigo!
Segunda-feira, de todas as semanas: incontáveis são os casos de lesões resultantes do “inocente futebol nosso de cada sábado!”. Puxa vida, se conselho fosse bom...
O problema não está no jogo em si, e sim na periodicidade (ou a falta de) com que ele ocorre. Precisamos ser conscientes (meninos, leiam isso com muita atenção!) de que é preciso SIM se ter músculos fortes, articulações e tendões resistentes para suportarem o nível de exigência física de uma partida de futebol. Isso, sem falarmos no sistema cardiorrespiratório, extremamente solicitado.
Na prática, vivenciamos a seguinte situação: uma vez por semana (veja bem, 1 vez, apenas!), exigimos o rendimento máximo muscular e articular dos membros inferiores. O corpo descansa durante longos seis (6!) dias e...fadiga novamente! Eis a questão: como introduzir um processo de adaptação ao organismo se só se praticam esses movimentos uma vez por semana?
Em decorrência dessa falta de periodicidade, o corpo não consegue se adaptar ao exercício porque relaxa em demasia (durante os seis dias), passando uma semana de folga e, assim, todo o conjunto muscular e articular “desacostuma” com os movimentos.
O nosso organismo necessita de preparo e de toda uma “construção” muscular e articular para poder receber tal exigência física e correspondê-la a altura. É quando entram os dois elementos mais esquecidos e temidos pelos praticantes da pelada do fim-de-semana. Vos apresento: aquecimento e alongamento.
Que se gastem vinte minutinhos antes do jogo, mas que se faça uma breve sessão de aquecimento e outra de alongamento. Isso ativa a circulação sanguinea e “acorda” os músculos, tendões e ligamentos para receberem a sobrecarga dos movimentos durante os 90 minutos, bem como evita possíveis distensões musculares.
O chute, em si, se caracteriza por ser um movimento balístico,que envolve três articulações: coxo-femural (quadril), joelhos e tornozelos.
A articulação do joelho é a que sofre maior sobrecarga e se constitui numa estrutura composta por: patela, tendões, ligamentos e líquido sinovial.
A patela (também conhecida como rótula) é a base óssea que dá sustentação e apoio aos demais componentes. Os tendões são cordões fibrosos, consistidos, primariamente, por colágeno (principal proteína componente da pele), pelos quais os músculos se inserem nos ossos.
Os ligamentos são faixas de tecido colagenoso fibroso que conecta ossos ou cartilagens entre si e sustenta a articulação. Por fim, o líquido sinovial é o lubrificante do joelho que reduz o atrito articular e sua viscosidade pode ser alterada em resposta à velocidade dos movimentos.
Na prática do futebol, a articulação do joelho atua como uma “alavanca”, aplicando força para impulsionar o chute. Esse é o principal motivo pelo qual se deve “estar forte”.
Um dos métodos viáveis para a obtenção desse condicionamento articular é o trabalho de isometria, em que se utilizam diferentes angulações na sessão de musculação, sobrecarregando o músculo em diversas posições articulares, fortalecendo tendões e ligamentos.
Outra alternativa para essa condição é a proprioccepção, muito utilizada pela Fisioterapia, que consiste na oscilação entre o equilíbrio e o desequilíbrio corporal, provocando a articulação a sustentar o corpo em um só apoio (em um pé só). A propriocepção produz o aumento da viscosidade do líquido sinovial.
Assim, diante de todas estas informações, fica comprovada a eficiência do condicionamento físico orientado, que capacita o organismo a desenvolver os movimentos, minimizando os riscos lesivos.

Mito e verdade

Verdade: glândulas mamárias

A sucção mamária induz a mulher a produzir leite, sem que ela tenha gerado a criança. Isso ocorre através da estimulação das glândulas mamárias.

Mito: hormônio do crescimento X treino.

Há uns 8 anos atrás, quando se descobriu que o hormônio GH (hormônio do crescimento) agia à noite, alguns praticantes de musculação acreditavam que isso se dava em função da ‘escuridão’. Assim, se viu de tudo: alunos querendo treinar de madrugada e até realizando o treino de óculos escuros. Um absurdo! Felizmente, com a evolução das pesquisas, hoje, sabemos que ao abrirmos os olhos (ao iniciarmos as atividades diárias), o GH já desacelera consideravelmente sua função. Ou seja, o ponto em questão é o estado de repouso, e não a escuridão.

Verdade: comandamos nosso cérebro!

Ação do álcool manipulada pelo cérebro. Sim, nós mesmos manipulamos o nosso cérebro para ficarmos ou não alterados/afetados pelo álcool. OBS: durante a vida toda, utilizamos somente 10% da capacidade intelectual do nosso cérebro. Portanto, é aceitável a ‘manipulação’.

Verdade: sede X retenção de líquidos

Quando estamos com sede e não temos água ao alcance, mandamos, inconscientemente, informações para o cérebro de que não podemos ‘perder’ líquido. Assim, ‘não sentimos vontade’ urinar.

Mito: saco plástico X emagrecimento

O fato de se envolver em plásticos para realizar o exercício aeróbio, e, com isso transpirar mais, não emagrece não. Isso só ‘desidrata’ o corpo, fazendo com que percamos sais minerais e podendo, a longo prazo, gerar a ‘desidratação total’.

Mito: água gelada X metabolismo acelerado

Ingerir água gelada durante o treino acelera o metabolismo. Não. Essa informação não confere, pois o efeito é mínimo e não chega a ser considerável a ponto de acelerar o metabolismo.

Mito: cafeína X circulação.

Que o café preto acelera a circulação sanguínea e aumenta a pressão arterial. A cafeína presente no café até teria ação significante sim, mas se ingeríssemos, aproximadamente, 80 litros de café por dia.

Verdade: circulação cerebral

Que, no nosso organismo, o cérebro é a única região em que a circulação é constante sempre (mantém o mesmo ritmo de oxigenação)!

Verdade: pressão alta

A hipertensão é o ‘tensionamento’ dos vasos sanguíneos. Portanto, o hipertenso deve ingerir muita água, pois a água ‘dilata’ os vasos.

Verdade: proteína X urina

A ingesta, em excesso, de proteína causa o acúmulo dessa substância na urina. E isso pode gerar um câncer (corpo estranho não identificado pelo corpo). Então, cuidado com as dietas protéicas e atenção aos alunos que ingerem doses extras às recomendadas, diariamente.

Verdade: ressaca alcóolica X desidratação

A ressaca pelo álcool se dá pela desidratação (perda de água através da urina). O ideal é que se ingira água, concomitantemente ao álcool.

Mito: sedentarismo

O organismo é considerado ‘sedentário’ após 2 meses sem a prática de exercício físico. Não! O sedentarismo se caracteriza após, apenas, 72 horas de repouso. Pra isso, a nível cardiorrespiratório, se recomenda a realização da próxima sessão de exercício num intervalo não maior que esse período.

Mito: treino X metabolismo.

Posso treinar somente 2 vezes por semana que mantenho meu metabolismo acelerado. Não! Até 39 horas após a última sessão de treino o metabolismo se mantém acelerado (queimando gordura em grande velocidade). Após esse período, entra em repouso. O mais interessante, a nível muscular, é que se inicie a realização da próxima sessão num intervalo menor que essas 39 horas.

Verdade: medidas de emergência

O cérebro pode nos surpreender. Ele manda ‘medidas de emergência’ (no caso, força extra) quando, por exemplo, a mãe vê o filho trancado embaixo de um carro. Ela não mensura sua força. Simplesmente vai até lá e ergue o carro. Explicação teórica: medidas de emergência mandadas inexplicavelmente pelo cérebro!

Exercício físico diminiu perda de habilidades mentais

Estudo mostra os benefícios do exercício na diminuição da perda de habilidades cognitivas em idosos.Quando o assunto é aperfeiçoar as habilidades mentais, nunca é tarde demais para começar a se exercitar.Em um novo estudo, idosos sedentários que começaram novos programas de exercício diminuíram seu índice de declínio cognitivo, especialmente no que diz respeito à habilidade de processar informações complexas rapidamente.“Mesmo que você tenha parado de se exercitar, retome suas atividades,” afirma a pesquisadora Deborah E. Barnes, PhD, mestre em saúde pública, da Universidade de Califórnia, em San Francisco, EUA. “A pior coisa é ficar sedentário”.

Outros estudos já mostraram que adultos mais velhos que são fisicamente ativos vivenciam um declínio mais lento nas capacidades mentais, variando da recordação ao raciocínio, do que seus semelhantes sedentários.Mas a maioria das pessoas, especialmente adultos mais velhos, não segue um padrão de exercício consistente ao longo dos anos, afirma Barnes. “Eles adoecem, ou tem compromissos com o trabalho, e param com os exercícios.”Para determinar o impacto das mudanças do nível de atividade física no índice de declínio cognitivo, Barnes e seus colegas acompanharam mais de 3.000 pessoas, de 70 a 79 anos de idade, por sete anos. Do total, 21% dos participantes era consistentemente sedentários, 12% manteve seus níveis de atividades, 26% teve níveis reduzidos, e 41% teve níveis maiores ou flutuantes de atividades.

Os pesquisadores descobriram que pessoas que eram consistentemente sedentárias tinham as piores capacidades mentais. Em um teste padrão que mede a função cognitiva geral, inclusive a memória, atenção e resolução de problemas, “eles atingiam os piores níveis no começo e tinham o declínio cognitivo mais rápido,” segundo Barnes.

Não surpreendentemente, pessoas cujos níveis de exercícios diminuíram consistentemente ao longo do período de sete anos também não iam bem no teste. Seu índice de declínio cognitivo era mais rápido que aquele das pessoas que tinham níveis de atividades estáveis, crescentes ou flutuantes.

“Pessoas sedentárias deveriam se envolver em atividades físicas ao menos ocasionalmente”, Barnes aconselha. “Pessoas que são ativas devem manter-se ou aumentar seus níveis de atividades.”

As descobertas foram apresentadas na Conferência Internacional sobre Doença de Alzheimer 2009 da Associação de Alzheimer.Um segundo estudo mostra que exercícios podem ajudar a estender a vida das pessoas com doença de Alzheimer.Estudos mostram que atividade física pode proteger contra o desenvolvimento da doença de Alzheimer, afirma Nikolaos Scarmeas, doutor em medicina da Universidade de Columbia em Nova York, EUA.

“Mas e depois que você tem a doença de Alzheimer? Isso afeta o prognóstico?”, ele pergunta. Para descobrir, Scarmear e seus colegas acompanharam mais de 500 pessoas com doença de Alzheimer de três a quatro anos.

Comparados aos pacientes com Alzheimer que não se exercitavam nunca, aqueles que eram fisicamente ativos tinham de 44 a 59% menos chances de morrerem durante o período do estudo.“Mesmo uma pequena quantidade de atividade física – 30 minutos de exercício moderado, como pedalar, por semana – era associado a um risco menor de morrer,” afirma Scarmeas.

Ronald Petersen, PhD, doutor em medicina, professor de neurologia da Clínica Mayo em Rochester, Minnesota, EUA e presidente do Conselho Consultivo Médico & Científico da Associação de Alzheimer afirma que ambos estudos confirmam grandes benefícios dos exercícios para o cérebro.

“Nós recomendamos que uma pessoa idosa ou aqueles com doença de Alzheimer permaneçam fisicamente e mentalmente ativos,” comenta Petersen. “É um pequeno investimento para um ganho potencialmente alto.” [WebMD]


Vinho tinto aumenta o desejo sexual da mulher

ALESSANDRA NOGUEIRA em 31.07.2009 as 0:20

vinho tinto sexo

Nunca foi segredo para ninguém que algumas taças de vinho podem deixar uma mulher mais “soltinha”, com a libido à flor da pele. E, pesquisadores italianos concluíram de fato, que o nível de desejo sexual feminino aumenta quando ela ingere vinho tinto.

O estudo especifica que foram encontrados componentes químicos no vinho tinto que melhora as funções sexuais pelo aumento da circulação sanguínea em áreas chaves do corpo. Segundo os pesquisadores, essa descoberta precisa ser interpretada com algumas precauções, pois sugere que existe relação entre o consumo do vinho tinto e a melhora na sexualidade. Ou seja, moderação no consumo é importante.

No projeto, que é descrito como o primeiro a examinar a entrada do vinho tinto e a função sexualfeminina, cientistas da Universidade de Florença recrutaram 800 mulheres na idade entre 18 a 50 anos. As mulheres – que não possuíam nenhum problema de saúde sexual – foram separadas em três grupos. Um grupo consumia regularmente uma ou duas taças de vinho tinto por dia, outro ingeria menos de uma taça por dia de qualquer vinho ou outra bebida alcoólica, e outro grupo fazia abstinência.

Mulheres que bebiam mais de duas taças por dia foram excluídas do estudo para evitar uma possível confusão nos efeitos de embriaguez. Todas as participantes completaram um questionário, o Índice da Função Sexual Feminino, que foi usado pelos pesquisadores a fim de avaliar as mulheres e a saúde sexual. Foram incluídas 19 questões com uma pontuação total entre dois e 36, sendo que a pontuação mais alta significa melhor funcionamento. As mulheres que bebiam o vinho tinto pontuaram a média de 27.3 pontos, comparado com 25.9 para as que bebiam menos, e 24.4 para as abstinentes.

Ainda não é claro como o vinho tinto pode causar esse efeito, apesar de haver diversas teorias. Uma sugere que os antioxidantes do vinho tinto têm um efeito benéfico no revestimento dos vasos sanguíneos, e com a dilatação desses vasos aumenta a circulação sanguínea em áreas precisas do corpo. [Telegraph]