quinta-feira, 14 de maio de 2009

O exercício físico para o equilíbrio psicológico

Com a necessidade pela busca da saúde, obtivemos a feliz (!) descoberta da importância do exercício físico. A cada dia que passa, ouvimos mais casos de cura de depressão e stress pela prática deste. O indivíduo ativo se sente útil; necessário à sociedade. 
A partir deste mês, optei por adotar dois conceitos distintos: um para conceituar exercício físico e outro para atividade física. Temos, assim: 

- Exercício Físico: compreende o movimento corporal planeado, estruturado e repetitivo, executado para melhorar ou manter um ou mais componentes da boa forma física.

- Atividade Física: qualquer movimento corporal produzido pelos músculos esqueléticos que resulte num consumo de energias.

Em pesquisa recente elaborada em Portugal, em um mesmo grupo, a incidência de doenças crônicas foi significativamente reduzida após o início do exercício físico. As pessoas que participaram desta pesquisa propuseram-se, voluntariamente, a seguir com a prática por tempo indeterminado, visto o ótimo resultado obtido. O exercício físico equilibra; limpa a mente, reduz as preocupações com os fatores diários de estresse, de fadiga mental, além de aumentar a esperança de vida, de manter o corpo saudável.
Deixemos de lado os estereótipos formados em torno do corpo, como medidas perfeitas, 0% de gordura e ossos à mostra. 
Nos dias de hoje, buscamos a qualidade física e mental, pois de nada adianta termos um corpo cujas medidas se enquadram naqueles padrões “anoréxicos” das passarelas, se nossa mente está contaminada.
Comecemos pela mente.
Precisamos parar de nos compararmos com a vizinha magérrima ou a colega de trabalho esquelética. Precisamos nos olhar interiormente e entendermos que todos nós somos diferentes; temos organismos e metabolismos distintos. 

Não somos produtos fabricados em série! 
Não viemos com etiqueta nem manual de instruções!

Na adolescência, são comuns e inevitáveis as comparações entre alunas de uma mesma turma escolar. Normalmente, as que não se encaixam nos padrões ditos “aceitos pela sociedade”, são sutilmente deixadas de lado. A maioria dos problemas psicológicos posteriores são originados aí. 
O grande fator causador da obesidade (exceto problemas hormonais, é claro!) é a má relação do nosso corpo com a nossa cabeça.
No momento em que paramos de nos auto-mutilar inconscientemente, por alguma razão (seja problemas de infância, traumas não resolvidos), o nosso organismo relaxa/respira e encontra o equilíbrio. Automaticamente, emagrecemos.
De acordo com a Sociedade Internacional de Psicologia do Desporto, os benefícios gerados pelo exercício físico estão relacionados com a aceitação da auto-imagem (e a não distorção desta frente ao espelho), sensação de bem-estar, aumento brusco na auto-confiança (principalmente as mulheres que exercem cargos importantes em empresas), alterações positivas no humor, no stress e depressão, menor ingesta de doces (isso automaticamente, sem dieta específica), clareza e organização de raciocínio e aumento da disposição (seja para os afazeres domésticos, seja sexualmente).
A maturidade feminina acarreta em vários fatores. A maioria das mulheres procura por exercício físico, na maioria das vezes, não por vontade própria, e sim por necessidade ou recomendação médica.
Após algum tempo, esse exercício se torna essencial ao bom funcionamento do organismo. Assim, a praticante sente prazer em se arrumar e sair de casa para realizar o seu exercício. Coisa que, até então, não se disponibilizava a fazer. 
Vale lembrarmos que alguns aspectos são primordiais a este estímulo: o ambiente em que se pratica, as características do treino, o bom relacionamento com os demais freqüentadores, a energia do local e aí por diante.

Procure o seu equilíbrio.
Procure se amar mais.
Valorize o seu corpo, a sua alma, a sua mente.

O mundo necessita de pessoas sãs!

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