quinta-feira, 24 de março de 2011

Novo índice de gordura

Edição do dia 24/03/2011

24/03/2011 07h13 - Atualizado em 24/03/2011 07h13

Saiba se você está acima do peso usando o novo índice de gordura

Um novo sistema mede o índice de gordura e indica se estamos ou não acima do peso: é o Índice de Adiposidade Corporal (IAC).

Um novo sistema mede o índice de gordura e indica se estamos ou não acima do peso: é o Índice de Adiposidade Corporal (IAC). Para fazer o cálculo, basta usar a seguinte fórmula:

IAC: [Quadril / (altura x √altura)] – 18

Ou seja, calcule a raiz quadrada da sua altura e a multiplique pela sua altura real. Divida a medida do seu quadril pelo resultado da conta que você obteve. Do resultado final, subtraia 18. Você terá a pontuação.

Pela tabela do IAC, o índice de gordura saudável para mulheres vai de 21 a 32 pontos; de 33 a 38, está acima do peso; e acima de 38 pontos já é obesidade.

Os homens têm peso normal na contagem entre 8 e 20 pontos; de 21 a 25 estão acima do peso; e com mais de 25 pontos estão na faixa da obesidade.

O IAC é mais um mecanismo da luta contra a obesidade. O antigo sistema é o Índice de Massa Corporal (IMC) e mede o índice de massa corporal relacionando o peso e a altura. A fórmula é:

IMC: [Massa / (altura x altura)]

Ou seja, multiplique sua altura por dois. Depois, divida o seu peso pelo resultado obtido.

Uma pontuação abaixo de 18,5 significa que a pessoa está abaixo do peso. O peso normal fica entre 18,6 e 24,9. O sobrepeso entre 25 e 29,9. A obesidade está de 30 a 39,9. A pontuação acima de 40 indica obesidade mórbida.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Sexo esporádico aumenta o risco de ataque cardíaco

Sexo esporádico aumenta o risco de ataque cardíaco

Fazer pouco sexo pode ser prejudicial à saúde. Aumente a frequência de suas atividades sexuais

A notícia a seguir só incentiva o homem a praticar ainda mais o que – teoricamente – é a melhor coisa da vida: sexo. Pesquisadores cruzaram dados da literatura científica para se debruçar sobre um assunto polêmico: como as atividades físicas e sexuais episódicas (ou seja, pouco frequentes) podem servir de gatilho para eventos cardíacos. A conclusão é triste. Estas atividades raras aumentam o risco de infarto (o sexo esporádico aumenta 2,7 vezes) e o de morte súbita cardíaca.

É a velha história: o jogador de futebol de fim de semana corre mais risco de infartar do que o amigo que vai ao jogo só para assistir e tomar cerveja. Entre as pessoas mais ativas, no entanto, o risco é 45% (ataque) e 30% (morte) menor para cada hora dedicada a suar a camisa por semana. O trabalho foi publicado na edição de março doJAMA, periódico da Associação Médica dos EUA.

Atenção para os dados: eventos cardíacos agudos são a principal causa de doença e morte nos Estados Unidos, com mais de um milhão de casos de infarto do miocárdio (ataque cardíaco) e 300 mil paradas cardíacas por ano. Se exercícios regulares ajudam a proteger o coração, as práticas sexuais eventuais podem ter efeito contrário. Os autores do estudo são bem pontuais: episódios agudos, como o sexo ou o estresse, podem desencadear eventos cardíacos. O risco chega a ser 3,5 vezes maior.

Agora, só nos resta seguir a velha e boa sugestão da Organização Mundial da Saúde: atividades físicas regulares, de três a cinco vezes por semana. Tá com preguiça de ir à academia? Então, bóra pra cama mexer o esqueleto!! rs

Gostou da sugestão? É com o sexo que você protege seu coração?

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Homens têm comportamento afetado enquanto pais

Homens têm comportamento afetado enquanto pais


O estudo aconteceu com quatro homens brasileiros


quinta-feira, 5 de agosto de 2010 às 10:43h

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Quatro pais, entre 25 e 40 anos, com relacionamento estável foram analisados pelo pesquisador
Quatro pais, entre 25 e 40 anos, com relacionamento estável foram analisados pelo pesquisador

Enganam-se quem pensa que são só as mães as mais afetadas quando o assunto é a chegada do bebê. A menos de uma semana do dia dos pais, vamos falar aqui, que a paternidade está ligada às experiências vividas pelo homem, com o seu pai e com a novidade do primeiro filho.

Segundo o psicólogo Rubens Maciel, da Faculdade de Saúde Pública da USP, que estudou o comportamento dos homens, eles são carentes, principalmente aqueles que tiveram pais tão distantes.

O estudioso analisou quatro pais, entre 25 e 40 anos, todos com relacionamento estável e residente na cidade de São Paulo. Separou em três categorias. A primeira delas é o patrimônio afetivo, que, segundo o psicólogo, são os valores que a criança aprende com seus familiares.

"Tolerância, sensibilidade, interesse verdadeiro, amor e consideração são alguns deles. Caso uma criança tenha vindo de uma gravidez indesejada e tenha interrompido projetos do casal, ela poderá receber dos pais um patrimônio afetivo negativo", aponta.

Na segunda categoria é a responsabilidade, que em relação aos filhos, exige maturidade e estrutura emocional. E a terceira, é o que Maciel chama de desejo inconsciente. Esse será o diferencial entre os pais mais maduros e os mais imaturos, já que é nessa categoria que o psicólogo mostra o quão importante é a infância do homem que, em breve, será pai.

De acordo com os dados apontados na pesquisa, cada história de vida gera uma individualidade. Quem teve uma vida turbulenta, em que havia conflitos entre os pais, o homem se mostrou menos preparado para lidar com as exigências da paternidade. Aqueles que, tiveram uma vida familiar mais tranquila, apresentaram uma personalidade mais sólida e se mostraram mais preparados para desempenhar o papel de pai.

Outro ponto observado pelo pesquisador, é que alguns pais esperavam muito mais do filho do que satisfação, e sim como salvação dos problemas e frustrações atuais. E que a gravidez é um motivo de disputa pela atenção que o filho pode proporcionar à mãe e a ele. “Os homens, em maior ou menor grau, sempre se sentem frustrados e ameaçados pela presença de um bebê. Isso acontece com pais mais imaturos, que têm dúvidas em relação à paternidade”, conta.

Para a tutora do Portal Educação, psicóloga Denise Marcon, a figura do pai tem papel fundamental para o desenvolvimento da criança. “Figura que serve de modelo com o qual a criança se identifica agregando valores e comportamentos para a sua vida adulta. Esta pesquisa retrata algo muito rico que é a importância do papel do pai e como as vivências com a figura paterna irá definir questões comportamentais e vivências com relação à paternidade”, finaliza a Denise Marcon.


TAGS: homens, pais, mães, criança, filho

Cadela auxilia no controle da diabetes de criança britânica

Cadela auxilia no controle da diabetes de criança britânica


O labrador avisa quando a taxa de açúcar no sangue oscila


terça-feira, 20 de julho de 2010 às 9:11h

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A cadela é capaz de sentir a mudança do odor exalado pelo corpo da garota
A cadela é capaz de sentir a mudança do odor exalado pelo corpo da garota

A medicina vem evoluindo a cada dia. Novas técnicas são descobertas para prevenir ou mesmo curar doenças. O diabetes é uma das doenças que mais precisam de cuidado e atenção. Uma vida regrada, com o controle na alimentação não é fácil, e foi por isso que uma novidade surge para amenizar a vida de diabéticos. Não é medicamento, nem tratamento e nem mesmo uma máquina da mais alta tecnologia.

O cuidado que uma criança britânica de seis anos está tendo para controlar a taxa de açúcar no sangue é com uma cadela da raça labrador. A criança é a primeira a receber um cachorro para detectar a doença. O animal é treinado para sentir a queda do nível de açúcar de seres humanos.

A cadela é capaz de sentir a mudança do odor exalado pelo corpo da garota todas as vezes que a taxa de açúcar cai ou sobe a níveis muito altos. O cão está há quatro meses na casa da família e serve de grande auxílio para o controle do diabetes da criança.

“O diabetes é uma doença silenciosa e a dificuldade que algumas pessoas (principalmente crianças) têm em perceber que estão em situações de risco é comum. A atuação desses animais é incrível; por instinto, acabam salvando a vida de pessoas como esta pequena britânica”, conclui a médica veterinária e tutora do Portal Educação, Danielle Pereira.


TAGS: diabetes, cadela, criança, açúcar, taxa

Índice de diabetes pode ser reduzido com caminhada

Índice de diabetes pode ser reduzido com caminhada


Australianos tiveram seus passos diários computados para pesquisa


quinta-feira, 27 de janeiro de 2011 às 7:56h

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Dar três mil passos por dia durante cinco dias por semana é recomendado por especialistas
Dar três mil passos por dia durante cinco dias por semana é recomendado por especialistas

Caminhar emagrece, melhora as dores musculares e ainda reduz o risco de diabetes. Esse novo resultado indica que andar rotineiramente pode diminuir os problemas relacionados com o açúcar no corpo.

O estudo é o primeiro no mundo a mostrar efeitos de mudanças em longo prazo relacionadas à atividade física e à sensibilidade à insulina. Ele foi analisado por pesquisadores do Murdoch Chidren Research Institute, em Melbourne.

Entre 2000 a 2005 aproximadamente 592 adultos de meia-idade participaram da análise por nível de diabetes. Os moradores da Austrália responderam questionário relacionado à dieta e ao estilo de vida. Todos passaram por exames e receberam um acessório a ser utilizado que mede o número de passos dados diariamente (pedômetros).

Quem andou mais durante os cinco da pesquisa teve melhora no índice de massa corporal. Os pesquisadores ainda notaram uma redução de medidas entre cintura e quadril, e melhor sensibilidade à insulina.

“A diabetes é uma doença grave que afeta grande parte da população e tem complicações importantes para os pacientes”, explica o enfermeiro Alisson Daniel, tutor do Portal Educação. Segundo o profissional, esta pesquisa reforça o que há muito tempo é indicado para controle de peso e hipertensão. “O resultado da análise auxiliará pacientes com predisposição a desenvolver a diabetes”, salienta o tutor do Portal Educação.

Especialistas explicam que é recomendado que as pessoas percorram três mil passos por dia durante cinco dias por semana. No entanto, a orientação popular diz que o ideal são 10 mil passos por dia. Para os pesquisadores, seguir essa orientação pode triplicar a sensibilidade à insulina.


TAGS: pesquisa, andar, diabetes, caminhada


quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Notebook no colo pode reduzir capacidade reprodutiva

Usar notebook no colo pode reduzir capacidade reprodutiva

novembro 12th, 2010. publicado por: Camila | em: Notícias, Tecnologia | tags: , , , | Sem comentários.

Um estudo do urologista Yelim Sheynkin, da State University of New York em Stony Brook publicado pela revista Fertility and Sterility apontou que um notebook no colo pode não fazer bem para a saúde reprodutiva do homem.

Termômetros foram usados para medir a temperatura dos escrotos de 29 jovens que tinham laptops apoiados sobre os joelhos. Mesmo com um suporte sob o aparelho, foi constatado um superaquecimento, o que prejudica a formação de espermatozóides. Conforme Sheynkin, o aquecimento acontece rápido, em torno de 10 à 15 minutos, e na maioria das vezes nem é percebido pelos homens. Um suporte para notebooks pode proteger os joelhos e a transferência de calor para a pele, mas pode ser uma falsa sensação de segurança. O correto mesmo é usar o aparelho apoiado em uma mesa.

Informação do site Wnews.

sábado, 2 de outubro de 2010

Existe origem da crise de identidade do professor?

Existe uma origem da crise de identidade do professor?
Publicado: 02/10/2010 por Revista Espaço Acadêmico em educação, in memoriam
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por PAULO MEKSENAS*

In memoriam

As palavras professor e profissão são próximas em seus significados. A primeira designa o sujeito que professa, isto é, aquele que diz a verdade publicamente. E a verdade é qualquer fato; fenômeno ou interação em conformidade com o real; significa expor corretamente; representar fielmente por princípios lógicos. Assim, o professor é aquele que torna público – socializa – algum conhecimento. A segunda palavra designa uma ocupação ou atividade especializada e voltada ao ato de professar.

Toda profissão afirma uma identidade e esta, por sua vez, “não é um dado adquirido, não é uma propriedade, não é um produto. A identidade é um lugar de lutas e de conflitos, é um espaço em construção de maneiras de ser e de estar na profissão. Por isso, é mais adequado falar em processo identitário, realçando a mesma dinâmica que caracteriza a maneira como cada um se sente e se diz professor” (Nóvoa, 1996).

Crise de identidade do professor significa, portanto, uma crise da maneira de ser na profissão, isto é, uma crise no ato de professar e que implica em dificuldades na interação social; descontentamento na realização das suas atividades; descrença no seu papel social; etc. As causas da crise de identidade são diversas: conflitos na instituição de trabalho; baixos salários; pouco reconhecimento social; sentimentos de incerteza ou insegurança. Por outro lado, deve-se considerar que tal crise não é alheia à distinção entre o eu pessoal e o eu profissional. Em outros termos, é difícil desmembrar um modo de ser pessoal – crenças, valores morais, posturas ou aspectos do caráter – de tudo aquilo que compõem o modo de ser professor – crenças a respeito da educação, valores pedagógicos e posturas didáticas. Por maior que seja a semelhança das trajetórias profissionais de professores e as suas origens de classe, cada um desenvolve uma forma própria (pessoal) de organizar as aulas, de movimentar-se em sala, de dirigir-se aos alunos, de abordar didaticamente um certo tema ou conteúdo e de reagir diante de conflitos.

Ao tentar identificar o processo que origina a identidade do professor deve-se perceber, portanto, a indissolúvel união existente entre o professor como pessoa e o professor como profissional. As implicações dessa identificação são óbvias: não se pode exigir que um professor ofereça além das possibilidades e limites pelos quais foi educado. Não é possível que “jogue fora as suas crenças” e que “liberte-se da especificidade do seu caráter” quando realiza as suas atividades docentes. Trata-se de pensar sobre como determinados modos de ser pessoa relacionam-se ao exercício da profissão.

A partir de pesquisa a respeito de como os professores pensam a sua profissão, Fullan e Hargreaves (2000) identificaram algumas questões que acentuam a crise de suas identidades. Dentre as questões mais comuns os autores destacam: 1) a sobrecarga; 2) o isolamento; 3) o pensamento de grupo.

1) A sobrecarga. Professores estão conscientes que a profissão mudou nas últimas décadas. Ensinar não é mais visto como em ‘tempos atrás’, pois as obrigações ficaram diversificadas. Esses profissionais atuam em contextos com expectativas crescentes acerca do seu trabalho e a respeito da educação escolar. Assim, ficam mais inseguros.

A sobrecarga de atividades, em muitos casos, decorre da falta de diálogo dos professores com a população por eles atendida, ou com a equipe administrativa da escola em que lecionam. Quando não fica muito claro o que o professor pretende fazer junto com os seus alunos e os modos com que exerce a docência, pode ocorrer “cobranças”. Em vez de “quebrar” o excesso de expectativas sobre o seu modo de trabalhar e fazê-lo por meio do diálogo, o professor reage elaborando novos projetos; assumindo atividades extracurriculares (passeios com seus alunos, gincanas, competições, etc.). Organiza uma série de atividades que o leva para fora da sala de aula, com a intenção de chamar atenção à qualidade do seu trabalho: a sobrecarga, então, afirma-se.

2) O isolamento. Ensinar, há muito tempo, é conhecido como “uma profissão solitária”. Considere-se que o individualismo é mais uma questão cultural e menos uma peculiaridade da profissão. Entretanto, parece mais fácil e rápido preparar aulas sozinho. Nesse aspecto, muitos dos professores nem sequer imaginam a organização do seu trabalho com a participação de outras pessoas.

O problema do isolamento tem suas raízes: a) Uma arquitetura escolar que isola espaços, segrega pessoas. b) Horários rígidos e uma organização inflexível da rotina escolar impede interações sociais. c) Além disso, a sobrecarga de trabalho dá sustentação ao individualismo. Combater os contextos que levam o professor a isolar-se dos seus pares constitui umas das questões fundamentais, pela qual vale a pena lutar.

3) O pensamento de grupo. Quando destaca-se que o trabalho cooperativo pode ser um fator importante contra o isolamento a que os professores estão submetidos, é comum ouvir as expressões: “Mas os professores desta escola sempre formaram pequenos grupos de colaboração!” ou, “estamos sempre conversando, quando podemos”, ainda, “há tanta colaboração que formam-se ‘panelinhas’ de professores para disputar o poder de comando na escola”. Tais expressões são o retrato de que as propostas de trabalho coletivo possuem os seus problemas, muitos dos quais não podem ser ignorados. A princípio não existe nada instantaneamente bom no trabalho de parceria. As pessoas podem cooperar para realizarem coisas boas ou coisas más, ou, até para não fazerem nada. Um coletivo pode afastar os professores de atividades valiosas com os estudantes.

Para Fullan e Hargreaves (2000) o trabalho na escola apresenta um conjunto de idéias cristalizadas no tempo que, por responder à questões do passado são inadequadas e originam o chamado pensamento de grupo. Tal conjunto de idéias costuma limitar as ações daqueles que buscam inovar na instituição escolar. Seriam idéias como: “não faça isso que não vai dar certo!”; “já tentamos uma vez e não funcionou”; “essa pretensão é passageira, logo ver-se-á que o melhor é como sempre foi”. Outras idéias vêm reforçar a perpetuação de práticas e poderiam ser questionadas: “faça isso e você se dará bem nessa escola”; “aqui a melhor atitude é dizer sim e depois fazer como quiser”. Isto é, o pensamento de grupo – com origem no trabalho realizado em comum e na partilha das concepções daqueles que integram um determinado coletivo – torna-se em consensos da instituição e molda a ação de todos.

Os consensos são formados pelo justificar as práticas de um grupo. Independente do caráter desses consensos serem ou não oportunos; favorecerem ou não as práticas ditas progressistas ou, possuírem uma dimensão denominada competente, o significativo é notar que os consensos buscam uma uniformidade nas práticas docentes e na organização escolar. Tal uniformização costuma ignorar as propostas que não coadunam com as opiniões instituídas. O resultado é que muitos professores não se sentem representados em seus anseios, opiniões e projetos junto ao coletivo de professores, pois emitir uma proposição contrária ao pensamento de grupo traz sanções àquele que a profere.

Em síntese, a sobrecarga; o isolamento e o pensamento de grupo são questões capazes de ampliar a crise de identidade do professor. Mesmo admitindo que tal crise tem a sua origem em diversos fatores políticos, culturais e econômicos (locais e nacionais) vale observar, que as vivências cotidianas podem organizar-se de modo a intensificar ou minimizar o problema. A compreensão que percebe a pessoa e o profissional como faces indissociáveis da identidade do professor produz novas práticas, capazes de introduzir o respeito às diferenças de cada um. Escolas em que os profissionais não toleram ações e modos de pensar que não sejam idênticos aos do grupo, tornam-se instituições com probabilidade de gerar a sobrecarga, o isolamento e o pensamento de grupo.

Textos citados:

FULLAN, M. & HARGREAVES, A. A escola como organização aprendente. 2ª ed. Porto Alegre, Artmed, 2000.

NÓVOA, António. As ciências da educação e os processos de mudanças. In: PIMENTA. Selma Garrido. Pedagogia, ciência da educação? São Paulo, Cortez, 1996.