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quinta-feira, 24 de março de 2011

Novo índice de gordura

Edição do dia 24/03/2011

24/03/2011 07h13 - Atualizado em 24/03/2011 07h13

Saiba se você está acima do peso usando o novo índice de gordura

Um novo sistema mede o índice de gordura e indica se estamos ou não acima do peso: é o Índice de Adiposidade Corporal (IAC).

Um novo sistema mede o índice de gordura e indica se estamos ou não acima do peso: é o Índice de Adiposidade Corporal (IAC). Para fazer o cálculo, basta usar a seguinte fórmula:

IAC: [Quadril / (altura x √altura)] – 18

Ou seja, calcule a raiz quadrada da sua altura e a multiplique pela sua altura real. Divida a medida do seu quadril pelo resultado da conta que você obteve. Do resultado final, subtraia 18. Você terá a pontuação.

Pela tabela do IAC, o índice de gordura saudável para mulheres vai de 21 a 32 pontos; de 33 a 38, está acima do peso; e acima de 38 pontos já é obesidade.

Os homens têm peso normal na contagem entre 8 e 20 pontos; de 21 a 25 estão acima do peso; e com mais de 25 pontos estão na faixa da obesidade.

O IAC é mais um mecanismo da luta contra a obesidade. O antigo sistema é o Índice de Massa Corporal (IMC) e mede o índice de massa corporal relacionando o peso e a altura. A fórmula é:

IMC: [Massa / (altura x altura)]

Ou seja, multiplique sua altura por dois. Depois, divida o seu peso pelo resultado obtido.

Uma pontuação abaixo de 18,5 significa que a pessoa está abaixo do peso. O peso normal fica entre 18,6 e 24,9. O sobrepeso entre 25 e 29,9. A obesidade está de 30 a 39,9. A pontuação acima de 40 indica obesidade mórbida.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Sexo esporádico aumenta o risco de ataque cardíaco

Sexo esporádico aumenta o risco de ataque cardíaco

Fazer pouco sexo pode ser prejudicial à saúde. Aumente a frequência de suas atividades sexuais

A notícia a seguir só incentiva o homem a praticar ainda mais o que – teoricamente – é a melhor coisa da vida: sexo. Pesquisadores cruzaram dados da literatura científica para se debruçar sobre um assunto polêmico: como as atividades físicas e sexuais episódicas (ou seja, pouco frequentes) podem servir de gatilho para eventos cardíacos. A conclusão é triste. Estas atividades raras aumentam o risco de infarto (o sexo esporádico aumenta 2,7 vezes) e o de morte súbita cardíaca.

É a velha história: o jogador de futebol de fim de semana corre mais risco de infartar do que o amigo que vai ao jogo só para assistir e tomar cerveja. Entre as pessoas mais ativas, no entanto, o risco é 45% (ataque) e 30% (morte) menor para cada hora dedicada a suar a camisa por semana. O trabalho foi publicado na edição de março doJAMA, periódico da Associação Médica dos EUA.

Atenção para os dados: eventos cardíacos agudos são a principal causa de doença e morte nos Estados Unidos, com mais de um milhão de casos de infarto do miocárdio (ataque cardíaco) e 300 mil paradas cardíacas por ano. Se exercícios regulares ajudam a proteger o coração, as práticas sexuais eventuais podem ter efeito contrário. Os autores do estudo são bem pontuais: episódios agudos, como o sexo ou o estresse, podem desencadear eventos cardíacos. O risco chega a ser 3,5 vezes maior.

Agora, só nos resta seguir a velha e boa sugestão da Organização Mundial da Saúde: atividades físicas regulares, de três a cinco vezes por semana. Tá com preguiça de ir à academia? Então, bóra pra cama mexer o esqueleto!! rs

Gostou da sugestão? É com o sexo que você protege seu coração?

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Cadela auxilia no controle da diabetes de criança britânica

Cadela auxilia no controle da diabetes de criança britânica


O labrador avisa quando a taxa de açúcar no sangue oscila


terça-feira, 20 de julho de 2010 às 9:11h

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A cadela é capaz de sentir a mudança do odor exalado pelo corpo da garota
A cadela é capaz de sentir a mudança do odor exalado pelo corpo da garota

A medicina vem evoluindo a cada dia. Novas técnicas são descobertas para prevenir ou mesmo curar doenças. O diabetes é uma das doenças que mais precisam de cuidado e atenção. Uma vida regrada, com o controle na alimentação não é fácil, e foi por isso que uma novidade surge para amenizar a vida de diabéticos. Não é medicamento, nem tratamento e nem mesmo uma máquina da mais alta tecnologia.

O cuidado que uma criança britânica de seis anos está tendo para controlar a taxa de açúcar no sangue é com uma cadela da raça labrador. A criança é a primeira a receber um cachorro para detectar a doença. O animal é treinado para sentir a queda do nível de açúcar de seres humanos.

A cadela é capaz de sentir a mudança do odor exalado pelo corpo da garota todas as vezes que a taxa de açúcar cai ou sobe a níveis muito altos. O cão está há quatro meses na casa da família e serve de grande auxílio para o controle do diabetes da criança.

“O diabetes é uma doença silenciosa e a dificuldade que algumas pessoas (principalmente crianças) têm em perceber que estão em situações de risco é comum. A atuação desses animais é incrível; por instinto, acabam salvando a vida de pessoas como esta pequena britânica”, conclui a médica veterinária e tutora do Portal Educação, Danielle Pereira.


TAGS: diabetes, cadela, criança, açúcar, taxa

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Notebook no colo pode reduzir capacidade reprodutiva

Usar notebook no colo pode reduzir capacidade reprodutiva

novembro 12th, 2010. publicado por: Camila | em: Notícias, Tecnologia | tags: , , , | Sem comentários.

Um estudo do urologista Yelim Sheynkin, da State University of New York em Stony Brook publicado pela revista Fertility and Sterility apontou que um notebook no colo pode não fazer bem para a saúde reprodutiva do homem.

Termômetros foram usados para medir a temperatura dos escrotos de 29 jovens que tinham laptops apoiados sobre os joelhos. Mesmo com um suporte sob o aparelho, foi constatado um superaquecimento, o que prejudica a formação de espermatozóides. Conforme Sheynkin, o aquecimento acontece rápido, em torno de 10 à 15 minutos, e na maioria das vezes nem é percebido pelos homens. Um suporte para notebooks pode proteger os joelhos e a transferência de calor para a pele, mas pode ser uma falsa sensação de segurança. O correto mesmo é usar o aparelho apoiado em uma mesa.

Informação do site Wnews.

sábado, 2 de outubro de 2010

SPRINT CONTRA A DIABETES

Sprint contra a diabete

19 DE JULHO DE 2010 211 VIEWS SEM COMENTÁRIOS AUTOR: ADMINISTRADOR D&D

A representante de vendas Ivanir Souza tem diabete tipo 1. Treino, cuidados com a alimentação e atenção especial ao alongamento a levaram a completar maratonas. Foto: Daniel Castellano/ Gazeta do PovoUm check-up médico – medida essencial, mas nem sempre adotada por quem pretende arriscar as primeiras passadas na corrida – pode ter salvado a vida da representante de vendas Ivanir Souza, 45 anos, há quatro anos.

Foi nos exames que ela descobriu que tem diabete. “No começo me assustei, mas depois me dediquei ainda mais aos treinos e o resultado foi excelente”, comemora a corredora, que já acumula alguns feitos marcantes como a conclusão de maratonas e provas de revezamento. “Fiz a Ma ratona de Curitiba em 4h40min. Está ótimo”, orgulha-se.

A atleta precisa de uma dieta disciplinada durante a semana para não complicar a diabete. “Como muita fruta, verduras, legumes e evito doces, para não subir a taxa de glicose”, explica. A exceção fica para os dias de provas, em que ingere barras energéticas para rápida reposição de açúcar no sangue.

Segundo a Organização Mun dial de Saúde (OMS), em 2004 mais de 171 milhões de pessoas tinham diabete e estima-se que, em 2030, esse número duplique.

A síndrome surge quando o pâncreas não produz insulina suficiente para que a glicose, que será usada como energia pelo organismo, entre nas células. O índice de açúcar no sangue au menta e pode causar problemas visuais, hipertensão, obesidade e de circulação. Este pode levar à perda de sensibilidade nas ex tremidades do corpo, especialmente nos pés. O risco, nesse caso, é que qualquer machucado (interno ou externo) na região demora a ser percebido pelo diabético. Quando se dá conta, já tornou-se uma lesão grave.

Ivanir conta que era comum ficar com os pés inchados em dias quentes. Com a prática da corrida, a partir de 2006, o sintoma diminuiu. Ela dá maior atenção aos alongamentos que um atleta sem a síndrome. “Para diabéticos do tipo 2 [em que a produção de insulina é irregular], o problema nos pés é mais recorrente. É uma população também propensa a problemas cardiovasculares. A atividade física é essencial e só traz benefícios”, explica o médico especialista em Medicina do Esporte,Marcelo Leitão.

Atletas que convivem com a diabete do tipo 1 (em que o pâncreas não produz insulina) precisam de mais cuidados, como constantes testes de controle glicêmico e aplicação de insulina.

O analista de sistemas Marcelo Bellon Ferreira, 38 anos, fez desse acompanhamento sua rotina desde os 14, quando descobriu ser diabético. “Você tem de estar atento às novidades da medicina e usá-las a seu favor”, aconselha Fer reira, ultramaratonista há três anos. “Diabéticos do tipo 1 devem escolher com cuidado os horários de treino, pois o organismo precisa de tempo para absorver a insulina”, alerta Leitão.

O ultramaratonista usa o Sistema de Infusão Contínua (SIC) de insulina para o controle de seu índice glicêmico. Subs tituiu as injeções do hormônio por um aparelho subcutâneo. “Posso dosar a quantidade de insulina de acordo com as minhas atividades. Antes, eu não podia treinar em certos horários por causa da aplicação”, lembra. O sistema não saiu barato. Ferreira investiu R$ 13 mil na compra do aparelho e gasta mais de R$ 800 por mês para manutenção.

por Angelo Binder, Gazeta do Povo (http://www2.rpc.com.br/corrida/sprint-contra-a-diabete)

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Cuidados

O corredor iniciante que tem diabete deve dar atenção especial a alguns detalhes antes dos primeiros treinos de corrida. Confira quatro passos essenciais:

1 – Consulte o médico. O especialista fará exames para saber se existe algum risco de complicação da neuropatia diabética (inflamação nos nervos causada pela síndrome) dos pés e também pedirá teste de esforço para saber qual a intensidade de treino adequado ao atleta.

2 – É indicado que o corredor diabético faça o controle glicêmico mais de dez vezes ao dia, inclusive durante a prática da ativi dade física de longa e média duração. A melhor forma de fazer o controle deve ser indicada pelo médico especialista em endocrinologia.

3 – Usar tênis adequado e confortável para evitar o atrito da meia com a pele. Esse cuidado evita a formação de bolhas, que podem causar complicações mais sérias ao diabético. O atleta deve, ainda utilizar cremes nos pés regularmente, para prevenir a formação de bolhas e machucados. As extremidades do corpo exigem atenção redobrada do atleta com diabete.

4 – Fazer a hidratação constante, com água ou isotônico e ter sempre à mão alimentos ricos em carboidratos para repor a energia durante os treinos.

Fonte: Emerson Bisan, especialista Treinamento Desportivo de Alto Nível da academia Estatal de Cultura Física de Moscou.

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Esta matéria saiu na edição impressa e também na on-line da Gazeta do povo do dia 10/07/2010

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

As dores do inverno

As dores do inverno

Baixa temperatura faz com que o corpo inteiro se contraia para conter o máximo possível de calor, movimento que pressiona as articulações

  • Basta o frio bater à porta para muita gente começar a reclamar de “dor nas juntas” e lotar as salas de espera dos consultórios médicos. Com a temperatura em baixa, o corpo todo tende a se encolher para conter o máximo de calor possível e deixar o inverno menos sofrível. Nesse movimento, os tendões se encolhem, os músculos se contraem. Quem acaba levando a pior são as articulações, que se sentem pressionadas por todos os lados. É nessa hora que os pacientes que já têm alguma lesão percebem que a dor costuma aumentar muito.

    As reclamações mais comuns são dificuldade para se movimentar e rigidez nas articulações, o que pode complicar até mesmo uma simples caminhada nos casos mais graves.

    – O clima frio torna o líquido sinovial, aquele que lubrifica internamente as juntas, menos viscoso, além de reduzir a flexibilidade dos músculos, ligamentos e tendões. Isso tudo gera desconforto e dor e deixa o indivíduo com mais dificuldade para se movimentar – explica o reumatologista Alexandre Garcia Islabão, professor da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra).

    As regiões que mais sentem os efeitos das baixas temperaturas são as articulações periféricas, como as das mãos, dos pés e dos joelhos. Por se localizarem mais distante do tronco do corpo, têm dificuldades em manter a temperatura perto dos 37°C. Nas articulações das mãos e dos pés, por exemplo, as temperaturas são muito mais baixas e se aproximam daquela registrada no ambiente.

    Cabe ressaltar que o frio, apesar de aumentar a incidência da dor, não é o responsável pelo surgimento de reumatismo, ou seja, de problemas crônicos nas articulações.

    – Há mais de cem tipos de reumatismo com causas diversas. Pode ser desde infecção por bactérias, mudanças no metabolismo até doenças degenerativas. O que ocorre no frio é que a sensação de dor aumenta, mas a lesão, na verdade, já está instalada – enfatiza o reumatologista Fernando Neubarth, ex-presidente da Sociedade Brasileira de Reumatologia.

    Segundo Neubarth, quando o sofrimento causado pelas baixas temperaturas está intenso, a dica é manter-se bem protegido, com agasalhos apropriados, banhos de água morna e bolsas térmicas na região afetada. O calor descontrai músculos, tendões e ligamentos, aliviando a pressão sobre as articulações e favorecendo a circulação sanguínea. Mas é preciso ter cuidado: quando as dores persistem por vários dias ou semanas, pode ser sinal de alguma complicação. Nesse caso, busque um especialista para receber o diagnóstico preciso e orientações adequadas sobre o tratamento.

Dicas de prevenção

> Atividades físicas, orientadas e de baixo impacto, como caminhadas, ajudam a manter a lubrificação adequada e reforçam a musculatura que sustenta as articulações.

> Os exercícios de alongamento também têm uma função importante, preservando a flexibilidade e a amplitude dos movimentos das juntas.

> O peso adequado evita que as articulações sejam sobrecarregadas. Com o passar do tempo, os quilos a mais causam danos, como degeneração e inflamação.

> A sobrecarga também pode ocorrer por causa de posturas erradas ao longo do dia. Um exemplo é segurar o mouse com o braço inclinado, forçando o punho.

> No inverno, é importante se manter bem agasalhado, evitando a perda de calor. Para quem tem problema crônico, esse cuidado deve ser redobrado nas regiões que costumam ficar doloridas.

> Se o desconforto persistir por mais de um mês, procure orientação médica. A grande novidade na área é que o diagnóstico precoce ajuda em muito no tratamento do reumatismo.

Transtorno Criativo

Transtorno criativo

Especialistas discutem a relação entre habilidades artísticas e doença mental em casos como o do pintor Vincent Van Gogh

  • Na arte, gênio a ponto de se transformar em um dos mais reconhecidos pintores da história. Na vida pessoal, homem de mente confusa capaz de levá-lo ao suicídio. Esse é Vincent Van Gogh (1853-1890), um dos principais nomes do pós-impressionismo, movimento europeu do final do século 19. A habilidade com os pincéis poderia ter ficado camuflada caso o holandês gozasse de saúde mental estável. O transtorno afetivo bipolar que o perseguiu por toda a vida o levou a uma depressão profunda, intercalada por períodos de grande euforia. Foram essas horas de bem-estar que potencializaram sua capacidade criativa diante de uma tela.

    O pintor também sofria de convulsões, comuns a epiléticos. Uma doença que também pode ter colaborado para exacerbar a sua criatividade. Acredita-se que a coleção de mais de 800 cartas que escreveu poderia ser atribuída à hipergrafia, condição que provoca a necessidade de redigir continuamente e que costuma estar associada à mania e à epilepsia.

    – Van Gogh é um exemplo clássico que demonstra haver relação entre os transtornos neuropsiquiátricos e a genialidade – explica o psiquiatra Mario Francisco Juruena, pesquisador do Institute of Psychiatry, do King’s College de Londres.

    Pesquisas mostram que pacientes com transtornos afetivos, como depressão, bipolaridade e crises compulsivas, têm, por vezes, sensibilidade maior se comparados à maioria dos “normais”. São pessoas que, por causa dessas limitações, apresentam uma personalidade que as faz perseguir ideias e pensamentos com toda a força. Dedicam-se muito mais aos desafios que encaram do que os demais.

    Quem sofre de problemas mentais pode ver a doença ceifar o talento pela raiz. Na 6ª Jornada Cyro Martins sobre Saúde Mental, do Centro de Estudos de Literatura e Psicanálise Cyro Martins, no dia 8, na Capital, especialistas demonstrarão como impedir que o transtorno esconda a genialidade.

    – Pacientes que parecem loucos podem ter uma habilidade incrível. Se for desenvolvida, quebra o preconceito e faz viver melhor – explica o psiquiatra Cláudio Meneghello Martins.

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Exercício físico diminiu perda de habilidades mentais

Estudo mostra os benefícios do exercício na diminuição da perda de habilidades cognitivas em idosos.Quando o assunto é aperfeiçoar as habilidades mentais, nunca é tarde demais para começar a se exercitar.Em um novo estudo, idosos sedentários que começaram novos programas de exercício diminuíram seu índice de declínio cognitivo, especialmente no que diz respeito à habilidade de processar informações complexas rapidamente.“Mesmo que você tenha parado de se exercitar, retome suas atividades,” afirma a pesquisadora Deborah E. Barnes, PhD, mestre em saúde pública, da Universidade de Califórnia, em San Francisco, EUA. “A pior coisa é ficar sedentário”.

Outros estudos já mostraram que adultos mais velhos que são fisicamente ativos vivenciam um declínio mais lento nas capacidades mentais, variando da recordação ao raciocínio, do que seus semelhantes sedentários.Mas a maioria das pessoas, especialmente adultos mais velhos, não segue um padrão de exercício consistente ao longo dos anos, afirma Barnes. “Eles adoecem, ou tem compromissos com o trabalho, e param com os exercícios.”Para determinar o impacto das mudanças do nível de atividade física no índice de declínio cognitivo, Barnes e seus colegas acompanharam mais de 3.000 pessoas, de 70 a 79 anos de idade, por sete anos. Do total, 21% dos participantes era consistentemente sedentários, 12% manteve seus níveis de atividades, 26% teve níveis reduzidos, e 41% teve níveis maiores ou flutuantes de atividades.

Os pesquisadores descobriram que pessoas que eram consistentemente sedentárias tinham as piores capacidades mentais. Em um teste padrão que mede a função cognitiva geral, inclusive a memória, atenção e resolução de problemas, “eles atingiam os piores níveis no começo e tinham o declínio cognitivo mais rápido,” segundo Barnes.

Não surpreendentemente, pessoas cujos níveis de exercícios diminuíram consistentemente ao longo do período de sete anos também não iam bem no teste. Seu índice de declínio cognitivo era mais rápido que aquele das pessoas que tinham níveis de atividades estáveis, crescentes ou flutuantes.

“Pessoas sedentárias deveriam se envolver em atividades físicas ao menos ocasionalmente”, Barnes aconselha. “Pessoas que são ativas devem manter-se ou aumentar seus níveis de atividades.”

As descobertas foram apresentadas na Conferência Internacional sobre Doença de Alzheimer 2009 da Associação de Alzheimer.Um segundo estudo mostra que exercícios podem ajudar a estender a vida das pessoas com doença de Alzheimer.Estudos mostram que atividade física pode proteger contra o desenvolvimento da doença de Alzheimer, afirma Nikolaos Scarmeas, doutor em medicina da Universidade de Columbia em Nova York, EUA.

“Mas e depois que você tem a doença de Alzheimer? Isso afeta o prognóstico?”, ele pergunta. Para descobrir, Scarmear e seus colegas acompanharam mais de 500 pessoas com doença de Alzheimer de três a quatro anos.

Comparados aos pacientes com Alzheimer que não se exercitavam nunca, aqueles que eram fisicamente ativos tinham de 44 a 59% menos chances de morrerem durante o período do estudo.“Mesmo uma pequena quantidade de atividade física – 30 minutos de exercício moderado, como pedalar, por semana – era associado a um risco menor de morrer,” afirma Scarmeas.

Ronald Petersen, PhD, doutor em medicina, professor de neurologia da Clínica Mayo em Rochester, Minnesota, EUA e presidente do Conselho Consultivo Médico & Científico da Associação de Alzheimer afirma que ambos estudos confirmam grandes benefícios dos exercícios para o cérebro.

“Nós recomendamos que uma pessoa idosa ou aqueles com doença de Alzheimer permaneçam fisicamente e mentalmente ativos,” comenta Petersen. “É um pequeno investimento para um ganho potencialmente alto.” [WebMD]


Vinho tinto aumenta o desejo sexual da mulher

ALESSANDRA NOGUEIRA em 31.07.2009 as 0:20

vinho tinto sexo

Nunca foi segredo para ninguém que algumas taças de vinho podem deixar uma mulher mais “soltinha”, com a libido à flor da pele. E, pesquisadores italianos concluíram de fato, que o nível de desejo sexual feminino aumenta quando ela ingere vinho tinto.

O estudo especifica que foram encontrados componentes químicos no vinho tinto que melhora as funções sexuais pelo aumento da circulação sanguínea em áreas chaves do corpo. Segundo os pesquisadores, essa descoberta precisa ser interpretada com algumas precauções, pois sugere que existe relação entre o consumo do vinho tinto e a melhora na sexualidade. Ou seja, moderação no consumo é importante.

No projeto, que é descrito como o primeiro a examinar a entrada do vinho tinto e a função sexualfeminina, cientistas da Universidade de Florença recrutaram 800 mulheres na idade entre 18 a 50 anos. As mulheres – que não possuíam nenhum problema de saúde sexual – foram separadas em três grupos. Um grupo consumia regularmente uma ou duas taças de vinho tinto por dia, outro ingeria menos de uma taça por dia de qualquer vinho ou outra bebida alcoólica, e outro grupo fazia abstinência.

Mulheres que bebiam mais de duas taças por dia foram excluídas do estudo para evitar uma possível confusão nos efeitos de embriaguez. Todas as participantes completaram um questionário, o Índice da Função Sexual Feminino, que foi usado pelos pesquisadores a fim de avaliar as mulheres e a saúde sexual. Foram incluídas 19 questões com uma pontuação total entre dois e 36, sendo que a pontuação mais alta significa melhor funcionamento. As mulheres que bebiam o vinho tinto pontuaram a média de 27.3 pontos, comparado com 25.9 para as que bebiam menos, e 24.4 para as abstinentes.

Ainda não é claro como o vinho tinto pode causar esse efeito, apesar de haver diversas teorias. Uma sugere que os antioxidantes do vinho tinto têm um efeito benéfico no revestimento dos vasos sanguíneos, e com a dilatação desses vasos aumenta a circulação sanguínea em áreas precisas do corpo. [Telegraph]

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Perigo na estrada

Mais de 70% dos caminhoneiros estão acima do peso e são mais
suscetíveis a uma série de problemas de saúde, como pressão alta e
diabetes. Para alertar sobre o problema, foi realizada ontem, mais uma
edição do "Comando de Saúde nas Rodovias", que acontece quatro vezes
ao ano, em todo o país. No Piauí, o comando aconteceu no posto da
Polícia Rodoviária Federal da BR-343. Só no início da manhã, mais de
50 caminhoneiros já haviam passado pelo local. "O atendimento dura
cerca de 40 minutos e o caminhoneiro passa por seis estações. Nossa
meta é atender mais de 70 pessoas", destacou o inspetor Fernandes, da
PRF.

Na primeira estação é feito o cadastro e a coleta de dados. Nas duas
estações seguintes acontecem os exames de antro-pometria, que mede,
dentre outras coisas, a gordura corporal, o peso e a altura. Os
caminhoneiros ainda passam pela estação de medicina do tráfego, onde
são submetidos a exames de audição e visão. Depois dessa etapa os
participantes fazem exames de colesterol, diabetes e triglicerídeos.
"Eles ainda recebem materiais educativos e, ao final, são atendidos
pela equipe médica", disse o inspetor.

O médico da PRF, Marcos Basílio, era quem checava os resultados dos
exames e dava as orientações necessárias. Segundo ele, somente 10% dos
caminhoneiros possuem saúde plena, o restante está acima do peso. "Se
o governo subsidiasse restaurantes e estimulassem a alimentação
saudável, a situação não seria tão grave", afirmou o médico. Ele
acredita que os demais problemas desencadeados pelo sobrepeso seriam
solucionados a partir desta medida.

De acordo com dados do comando, realizado no ano passado, no Piauí,
87,44% apresentaram índices elevados de gordura corporal, enquanto
34,58% têm pressão alta e 23,65% apresentam alterações na visão.
"Cerca de 80 mil pessoas já foram atendidas pelo Comando em todo o
país. Se eles fossem pagar por todos os exames realizados não daria
menos de R$ 1 mil", completou.

O caminhoneiro José Raimundo dos Santos, de 53 anos, passou pela
bateria de exames oferecida pelo Comando. Ele é natural de Salvador,
na Bahia, e diz que não se surpreendeu com os resultados dos exames.
"A taxa de triglicerídeos está alta, mas eu já sabia da situação e
estou tentando fazer uma dieta", diz.

O Comando de Saúde nas Rodovias tem a parceria de vários órgãos, como
Detran, Sest/Senat, Secretarias de Saúde do Estado e do Município.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

CINCO MITOS SOBRE A HIV EAIDS

A Aids, Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (do inglês Acquired Immune Deficiency Syndrome, conhecida como SIDA em Portugal), é uma doença do sistema imunológico causada pelo vírus HIV. Mesmo com todas as evidências que provam a relação entre o vírus e a síndrome, ainda existe um grande grupo de pessoas que negam isso. Confira a seguir esse e outros quatro mitos comuns sobre a Aids:

MITO: A AIDS NÃO É CAUSADA PELO VÍRUS HIV

Este é um dos maiores mitos. Em 1983, pesquisadores isolaram o vírus HIV em pessoas que tinham Aids. Em 1985, foi desenvolvido um teste que mostrava que a maior parte das pessoas com Aids apresentavam anticorpos para o HIV no sangue. O teste também mostrava que as pessoas que têm o vírus HIV e parecem saudáveis a princípio acabam desenvolvendo Aids, na maior parte das vezes.

As pessoas que negam a relação entre a doença e o vírus afirmam que o HIV nunca chegou a ser identificado com os postulados de Koch, desenvolvidos no século XIX pelo cientista alemão Robert Koch. Na época, os postulados se aplicavam apenas a bactérias, e vírus não tinham sido descobertos ainda, então é controversa a aplicação dos princípios para a Aids. Mesmo assim, os postulados se aplicam à Aids, se não forem levados tão rigorosamente:

Postulado 1: O agente deve ser encontrado em todas as pessoas que apresentem a doença. Em 1993, uma pesquisa feita em Atlanta, nos Estados Unidos, mostrou que em 230,179 casos de pessoas com doenças parecidas com a Aids, apenas 47 não tinham o vírus HIV.

Postulado 2: O agente deve ser isolado de alguém doente e então cultivado em uma cultura em laboratório. O HIV já foi isolado, seguindo as mais rigorosas regras da virologia moderna, mas mesmo assim um pequeno grupo de cientistas australianos, chamados de Grupo Perth, afirmam que não existem provas que o HIV existe.

Postulado 3: O agente deve causar a doença quando entrar em contato com uma pessoa saudável. Não há pesquisas feitas com isso, pois ninguém deliberadamente tentará se infectar com o vírus, mas em três acidentes separados nos Estados Unidos trabalhadores de laboratórios que entraram em contato com o vírus purificado desenvolveram Aids.

MITO: DROGAS ANTI-RETROVIRAIS SÃO “VENENOS”

A terapia anti-retroviral, usada para o controle da Aids, causa efeitos colaterais em muitas pessoas. Os efeitos vão desde a náusea a sonhos estranhos, e até mesmo danos nos nervos. Para as pessoas que usam as mais novas formas do remédio, os efeitos colaterais são diminuídos. Independente disso, testes experimentais mostram que os benefícios da terapia são muito maiores que os riscos. Por exemplo, um estudo com 1255 pacientes, feito durante dois anos, mostrou que a mortalidade do grupo caiu de 29% por ano para 9% ao ano.

MITO: EXAMES DE HIV SÃO IMPERFEITOS

Os dois testes mais comuns para a descoberta do HIV no sangue são o ELISA e western blot. O primeiro pode causar um falso positivo ao reagir com anticorpos da gripe, se a pessoa tomou vacina contra a gripe antes de fazer o teste, por exemplo. Desde que foi aperfeiçoado nos anos 90, o teste parou de causar esse tipo de problema. Ainda assim, a pessoa só pode ser considerada como portadora do vírus HIV depois de fazer o teste ELISA, que é mais caro, mas também mais eficaz. Menos de um em cada mil testes tem resultados falsos – e é sempre recomendável fazer outro teste, para confirmar o resultado.

MITO: A AIDS É CAUSADA PELA POBREZA OU PELA DESNUTRIÇÃO

Este engano é muitas vezes usado como desculpa à grande concentração da doença na África. Uma pesquisa feita em Uganda, país do nordeste da África, mostrou que, das 20 mil pessoas estudadas, a maior parte das que morreram devido à Aids tinham maior escolaridade e pertenciam à classe média, como empregados do governo. Na África do Sul, a quantidade de mortes por Aids aumentaram 57% entre 1997 e 2002, mesmo com o aumento da renda e a diminuição da pobreza no país.

MITO: PORQUE NÃO HÁ UMA EPIDEMIA NO OCIDENTE?

No início da década de 80, foram feitas previsões que logo o HIV sairia dos grupos de risco, comohomens gays e usuários de drogas, para atingir a população em geral. Na África subsaariana, o HIV é muito comum entre heterossexuais, atingindo até 18% dos homens. Mesmo assim, em muitos países africanos e no ocidente, a Aids continua confinada em certos grupos.

Por que isso acontece ainda é um mistério. Uma teoria diz que o tipo do vírus mais comum na África é mais facilmente transmitido pelo sexo vaginal, enquanto o tipo comum nos outros lugares é transmitido pelo sexo anal. Outra explicação afirma que em países africanos é comum que as pessoas tenham dois ou mais parceiros sexuais de longa data, fazendo com que a transmissão do vírus seja mais provável. Em relacionamentos heterossexuais no ocidente, as pessoas infectadas geralmente são monógamas, ficando muitos meses ou até anos com o mesmo parceiro, diminuindo assim a chance de infecção para outras pessoas. [New Scientist]

MITO BÔNUS: A CURA DA AIDS, OU VACINA, JÁ FOI ENCONTRADA

Há pouquíssimos casos comprovados, como este, em que não é possível mais detectar o vírus no sangue de pessoas previamente contaminadas. Geralmente estes casos são atribuídos a falsos positivos nos exames de HIV.

Mas o mito real é de que a indústria para a manutenção da Aids é tão valiosa para as companhias farmacêuticas que, apesar de já haverem descoberto a cura/vacina, ainda não a divulgaram para permanecerem lucrando. Apesar de soar plausível, além de particularmente perversa, esta idéia não faz real sentido econômico.

Qualquer companhia farmacêutica que descobrir uma vacina ou cura real para a Aids não hesitará em colocá-la no mercado o mais rápido possível por causa da chance de lucro pelo monopólio temporário. Todo novo medicamento é patenteado e sua fórmula é de uso exclusivo do fabricante por alguns anos. Neste período não há competição com outras marcas que poderiam oferecer os mesmos resultados. É por esta causa que quando foi a lançada a vacina contra o vírus HPV, que causa um mortal câncer uterino, ela custava mais de R$ 900 no Brasil. Quando começaram a surgir outras opções de vacinas o preço caiu vertiginosamente, mas foi uma mina de ouro exclusiva durante um bom período e continua sendo, mesmo com a concorrência atual. [New Scientist]