quinta-feira, 6 de agosto de 2009
Saber respeitar os seus ídolos
Transtorno Criativo
Transtorno criativo
Especialistas discutem a relação entre habilidades artísticas e doença mental em casos como o do pintor Vincent Van Gogh
- Na arte, gênio a ponto de se transformar em um dos mais reconhecidos pintores da história. Na vida pessoal, homem de mente confusa capaz de levá-lo ao suicídio. Esse é Vincent Van Gogh (1853-1890), um dos principais nomes do pós-impressionismo, movimento europeu do final do século 19. A habilidade com os pincéis poderia ter ficado camuflada caso o holandês gozasse de saúde mental estável. O transtorno afetivo bipolar que o perseguiu por toda a vida o levou a uma depressão profunda, intercalada por períodos de grande euforia. Foram essas horas de bem-estar que potencializaram sua capacidade criativa diante de uma tela.O pintor também sofria de convulsões, comuns a epiléticos. Uma doença que também pode ter colaborado para exacerbar a sua criatividade. Acredita-se que a coleção de mais de 800 cartas que escreveu poderia ser atribuída à hipergrafia, condição que provoca a necessidade de redigir continuamente e que costuma estar associada à mania e à epilepsia.– Van Gogh é um exemplo clássico que demonstra haver relação entre os transtornos neuropsiquiátricos e a genialidade – explica o psiquiatra Mario Francisco Juruena, pesquisador do Institute of Psychiatry, do King’s College de Londres.Pesquisas mostram que pacientes com transtornos afetivos, como depressão, bipolaridade e crises compulsivas, têm, por vezes, sensibilidade maior se comparados à maioria dos “normais”. São pessoas que, por causa dessas limitações, apresentam uma personalidade que as faz perseguir ideias e pensamentos com toda a força. Dedicam-se muito mais aos desafios que encaram do que os demais.Quem sofre de problemas mentais pode ver a doença ceifar o talento pela raiz. Na 6ª Jornada Cyro Martins sobre Saúde Mental, do Centro de Estudos de Literatura e Psicanálise Cyro Martins, no dia 8, na Capital, especialistas demonstrarão como impedir que o transtorno esconda a genialidade.– Pacientes que parecem loucos podem ter uma habilidade incrível. Se for desenvolvida, quebra o preconceito e faz viver melhor – explica o psiquiatra Cláudio Meneghello Martins.
terça-feira, 4 de agosto de 2009
Mudança histórica nas Regras do Basquetebol
FIBA aprova mudança Histórica nas Regras
As decisões do Comitê Central marcam a tentativa de unificação das diferentes regras existentes, visando uma Regulamentação única para o Basketball em todo mundo. Confira abaixo o resumo das mudanças aprovadas.
Regras Oficiais de Basquetebol 2008
Todas as modificações apresentadas abaixo entram em vigor a partir de 1º deOutubro de 2008, ou . seja, após os Jogos Olímpicos de Pequim.
Art. 4. 3. Uniformes - Não será permitido o uso de camisetas por baixo dos uniformes de jogo.
Art. 25. 2. 3. Jogador caindo no chão - Trata-se de uma jogada legal quando o jogador, segurando a bola, cai e desliza no chão.
Art. 28. 1. 3. Bola passada para a quadra de ataque - A bola passa para a quadra de ataque quando, durante o drible da quadra de defesa para a de ataque, ambos os pés do atacante e a bola estejam em contato com a quadra de ataque.
Art. 30. 1. 2. Bola retornada para a quadra de defesa - Não será mais violação se o jogador, saltando da sua quadra de ataque, estabelecer um novo controle de bola para sua equipe enquanto estiver no ar e cair na sua quadra de defesa.
Art. 31. Interferência de trajetória e interferência com a bola - Se um jogador tocar a bola, tendo passada (a mão ou braço) pela cesta de baixo para cima, é uma interferência (e não uma violação) com todas as conseqüênciasrelevantes da regra.
Art. 36. 1. 4. Falta Antidesportiva - Se um jogador provocar um contato por trás ou lateralmente numa tentativa de parar um contra-ataque e for o último defensor entre o atacante e a cesta, contato deverá ser julgado como antidesportivo.
Art. 38. 3. 1. Falta Técnica - Uma falta técnica poderá ser sancionada contra um jogador por girar/balançar seus cotovelos (sem que ocorra um contato).
As mudanças nas Regras Oficiais do Basketball para 2010 entrarão em efeito a partir de 1º Outubro de 2010, isto é, após os Campeonatos Mundiais da FIBA, ou seja, para as competições de alto nível. Já para as competições de nível médio, isto é, competições oficiais da FIBA, bem como as competições de alto nível das federações nacionais, a partir de 1º de Outubro de 2012, ou seja, após os Jogo Olímpicos de Londres. Essas alterações se darão em artigos como:
Art. 2. 2. 3. Linhas de lances-livres e áreas restritivas
Art. 2. 2. 4. Áreas de cestas de três pontos
Art. 2. 2. 6. Linhas para reposição na lateral
Art. 2. 2. 7. Semicírculos nos quais não serão considerados/marcadas cargas ofensivas
Art. 29. Vinte e quatro segundos
"OS ÁRBITROS PODEM SORRIR, TAMBÉM, PORQUE AMAMOS ESTE JOGO FASCINANTE CHAMADO BASKETBALL."
José Leandro de Andrade Vinadé
sexta-feira, 31 de julho de 2009
Futebol fim de semana e as consequencias
Mito e verdade
Exercício físico diminiu perda de habilidades mentais
Outros estudos já mostraram que adultos mais velhos que são fisicamente ativos vivenciam um declínio mais lento nas capacidades mentais, variando da recordação ao raciocínio, do que seus semelhantes sedentários.Mas a maioria das pessoas, especialmente adultos mais velhos, não segue um padrão de exercício consistente ao longo dos anos, afirma Barnes. “Eles adoecem, ou tem compromissos com o trabalho, e param com os exercícios.”Para determinar o impacto das mudanças do nível de atividade física no índice de declínio cognitivo, Barnes e seus colegas acompanharam mais de 3.000 pessoas, de 70 a 79 anos de idade, por sete anos. Do total, 21% dos participantes era consistentemente sedentários, 12% manteve seus níveis de atividades, 26% teve níveis reduzidos, e 41% teve níveis maiores ou flutuantes de atividades.
Os pesquisadores descobriram que pessoas que eram consistentemente sedentárias tinham as piores capacidades mentais. Em um teste padrão que mede a função cognitiva geral, inclusive a memória, atenção e resolução de problemas, “eles atingiam os piores níveis no começo e tinham o declínio cognitivo mais rápido,” segundo Barnes.
Não surpreendentemente, pessoas cujos níveis de exercícios diminuíram consistentemente ao longo do período de sete anos também não iam bem no teste. Seu índice de declínio cognitivo era mais rápido que aquele das pessoas que tinham níveis de atividades estáveis, crescentes ou flutuantes.
“Pessoas sedentárias deveriam se envolver em atividades físicas ao menos ocasionalmente”, Barnes aconselha. “Pessoas que são ativas devem manter-se ou aumentar seus níveis de atividades.”
As descobertas foram apresentadas na Conferência Internacional sobre Doença de Alzheimer 2009 da Associação de Alzheimer.Um segundo estudo mostra que exercícios podem ajudar a estender a vida das pessoas com doença de Alzheimer.Estudos mostram que atividade física pode proteger contra o desenvolvimento da doença de Alzheimer, afirma Nikolaos Scarmeas, doutor em medicina da Universidade de Columbia em Nova York, EUA.
“Mas e depois que você tem a doença de Alzheimer? Isso afeta o prognóstico?”, ele pergunta. Para descobrir, Scarmear e seus colegas acompanharam mais de 500 pessoas com doença de Alzheimer de três a quatro anos.
Comparados aos pacientes com Alzheimer que não se exercitavam nunca, aqueles que eram fisicamente ativos tinham de 44 a 59% menos chances de morrerem durante o período do estudo.“Mesmo uma pequena quantidade de atividade física – 30 minutos de exercício moderado, como pedalar, por semana – era associado a um risco menor de morrer,” afirma Scarmeas.
Ronald Petersen, PhD, doutor em medicina, professor de neurologia da Clínica Mayo em Rochester, Minnesota, EUA e presidente do Conselho Consultivo Médico & Científico da Associação de Alzheimer afirma que ambos estudos confirmam grandes benefícios dos exercícios para o cérebro.
“Nós recomendamos que uma pessoa idosa ou aqueles com doença de Alzheimer permaneçam fisicamente e mentalmente ativos,” comenta Petersen. “É um pequeno investimento para um ganho potencialmente alto.” [WebMD]
Vinho tinto aumenta o desejo sexual da mulher
Nunca foi segredo para ninguém que algumas taças de vinho podem deixar uma mulher mais “soltinha”, com a libido à flor da pele. E, pesquisadores italianos concluíram de fato, que o nível de desejo sexual feminino aumenta quando ela ingere vinho tinto.
O estudo especifica que foram encontrados componentes químicos no vinho tinto que melhora as funções sexuais pelo aumento da circulação sanguínea em áreas chaves do corpo. Segundo os pesquisadores, essa descoberta precisa ser interpretada com algumas precauções, pois sugere que existe relação entre o consumo do vinho tinto e a melhora na sexualidade. Ou seja, moderação no consumo é importante.
No projeto, que é descrito como o primeiro a examinar a entrada do vinho tinto e a função sexualfeminina, cientistas da Universidade de Florença recrutaram 800 mulheres na idade entre 18 a 50 anos. As mulheres – que não possuíam nenhum problema de saúde sexual – foram separadas em três grupos. Um grupo consumia regularmente uma ou duas taças de vinho tinto por dia, outro ingeria menos de uma taça por dia de qualquer vinho ou outra bebida alcoólica, e outro grupo fazia abstinência.
Mulheres que bebiam mais de duas taças por dia foram excluídas do estudo para evitar uma possível confusão nos efeitos de embriaguez. Todas as participantes completaram um questionário, o Índice da Função Sexual Feminino, que foi usado pelos pesquisadores a fim de avaliar as mulheres e a saúde sexual. Foram incluídas 19 questões com uma pontuação total entre dois e 36, sendo que a pontuação mais alta significa melhor funcionamento. As mulheres que bebiam o vinho tinto pontuaram a média de 27.3 pontos, comparado com 25.9 para as que bebiam menos, e 24.4 para as abstinentes.
Ainda não é claro como o vinho tinto pode causar esse efeito, apesar de haver diversas teorias. Uma sugere que os antioxidantes do vinho tinto têm um efeito benéfico no revestimento dos vasos sanguíneos, e com a dilatação desses vasos aumenta a circulação sanguínea em áreas precisas do corpo. [Telegraph]