domingo, 21 de junho de 2009

ESQUIZOFRENIA

Benefícios múltiplos

Nova terapia também pode auxiliar pacientes com esquizofrenia

  • Anova terapia que promete recuperar os prejuízos causados ao cérebro pelo transtorno bipolar pode também ajudar pacientes com outras doenças psiquiátricas. Testes conduzidos pelo professor Michael Berk, da Universidade de Melbourne, na Austrália, revelaram que a N-acetil-cisteína (NAC) reduz os sintomas da esquizofrenia – como a apatia e a falta de motivação – e melhora os efeitos colaterais nos movimentos causados pela medicação antipsicótica. Os médicos também acreditam que a substância pode agregar qualidade de vida a quem sofre de depressão.

    – Se forem confirmados os bons resultados até junho de 2009, quando devem ser finalizados os testes e as análises, iniciaremos a pesquisa com pacientes depressivos – diz o psiquiatra e professor da UFRGS Flávio Kapczinski.

    Embora ainda tenha caráter experimental, a NAC não apresentou efeitos colaterais significativos. Até o momento, os voluntários tratados com a nova terapia não relataram sintomas diferentes dos reportados pelo grupo que recebeu apenas placebo. Segundo o pneumologista Felipe Dal Pizzol, diretor da Unidade Acadêmica de Ciências da Saúde da Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc), que desenvolve estudos com o uso de NAC em casos de lesões pulmonares agudas, a substância pode ser usada por um longo período sem causar danos.

saiba mais

PARA QUE SERVE A NAC

> É usada para tratar doenças pulmonares e, como expectorante, para enfermidades respiratórias. Também é a medicação mais indicada para os casos de intoxicação com paracetamol

ONDE ENCONTRAR

> Em geral, a NAC não é encontrada na dieta, mas é possível obter a cisteína (um tipo de aminoácido), com efeito similar ao da NAC, na pimenta vermelha, no alho, na cebola, entre outros

ESPORTE INDIVIDUAL,MAS NÃO SOLITÁRIO

Esporte individual, mas não solitário

  • Corrida é um esporte individual, mas não precisa ser solitário. Com essa ideia na cabeça, vários inscritos na 26ª Maratona Internacional de Porto Alegre se dedicam quase todos os dias a treinamentos em grupo. Há vários motivos para isso – um deles é simplesmente o aspecto psicológico. Correr sozinho, muitas vezes, é também triste e desanimador. Com amigos em volta, o treino fica mais leve, e a mente encontra em conversas rápidas, entre um exercício e outro, uma boa distração e, de quebra, um estímulo para se esforçar ainda mais.

    – Quando a gente tem pessoas a nossa volta, ficamos mais motivados. E também é legal porque podemos nos comparar. Percebemos o rendimento dos outros e olhamos para nós mesmos, para saber se também estamos evoluindo – conta Déborah Siegmann, 31 anos, de Porto Alegre.

    A empresária começou a correr, há dois anos, pensando apenas em perder peso, mas com o tempo “viciou”. Agora, corre quatro vezes por semana e faz musculação outras três. Amanhã, disputará o revezamento com outros três amigos.

    Já o servidor público federal Sérgio Ery Cazella, 44 anos, vai enfrentar os 42 quilômetros.

    – Vou pelo desafio – justifica.

    Cazella começou a prática há cinco anos por indicação médica, como parte de um tratamento para pressão alta. A ideia é boa, desde que feita sob a orientação de um profissional. Entre os professores do corredor está Lucas Pretto. Segundo ele, o treinamento é fundamental, mas o pecado dos praticantes costuma ser nas provas.

    – É comum que as pessoas não se alimentem corretamente e nem se reidratem durante a competição. Deve-se tomar, pelo menos, 200 mililitros de água a cada meia hora e um gel (alimentação suplementar de carboidrato) a cada 40 minutos – diz.

VELHICE E DEPRESSÃO

  • Velhice e depressão: uma combinação que não é inevitável

    Façam o que eu fiz: entrem no Google e digitem, em inglês, as palavras “velho e triste” (“old and sad”). Sabem quantas referências vocês obterão? Nada menos do que 127 milhões, o que, mesmo para o Google, é um espanto. O número comprova um fato: aos olhos de muitas pessoas, a velhice está associada com tristeza – inclusive com aquela mórbida tristeza chamada depressão, que afeta 10-15% das pessoas com mais de 65 anos. O que não é de estranhar. Para muitas pessoas, a velhice significa isolamento, solidão, perda dos objetivos de vida, perda de entes queridos, sem falar nos problemas de saúde que então se tornam mais frequentes. Mas a depressão é um risco em si, e um risco que deve ser levado em conta, por familiares, por amigos, por médicos.

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    Há três coisas a fazer no caso da depressão dos idosos. A primeira é reconhecer que o problema existe. Sintomas como fadiga, perturbações do sono, perda de apetite e/ou de peso, uso de álcool ou de drogas podem ser manifestações depressivas, e não devem ser rotuladas de “coisa da velhice”. Depressão também não é Alzheimer, uma situação na qual a pessoa apresenta-se confusa, desorientada, com problemas de memória (que aparentemente não nota) com dificuldades para falar, para ler, para efetuar tarefas habituais. Em segundo lugar, depressão pode ser o resultado de um problema orgânico ainda não detectado, como cardiopatia, câncer, diabetes e uso de medicamentos. Por último, e muito importante, depressão é perfeitamente tratável, com medicamentos e com terapia. Há muitas coisas que a pessoa pode fazer para se ajudar: sair de casa, procurar pessoas, ter um hobby ou trabalho voluntário, ter um animal de estimação, alimentar-se bem, praticar exercício. E nisto parentes e amigos podem ajudar muito, estimulando o idoso, convidando-o, convivendo com ele.

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    Velhice é uma coisa boa, significa que estamos vivendo mais, que estamos vencendo muitas doenças. Tristeza, eventualmente, também é coisa boa: a vida não é só feita de risos. Mas associar velhice e tristeza, achar que esta combinação é inevitável – essa não. Está na hora de mostrarmos para o Google que há ótimas alternativas para isso.

CONTRA O ESTRESSE

Contra o estresse

Pesquisa identifica as cinco maiores fontes de preocupação de executivos

  • A fuga do estresse começa bem cedo. Sergio Luiz Klein, 54 anos, levanta-se por volta das 6h30min, três vezes por semana, e vai direto para a academia. Lá, encontra o ambiente ideal para carregar as baterias necessárias para enfrentar um dia de executivo. Faz musculação, caminhada e corrida. Além disso, é um dos poucos horários em que consegue conversar com um grupo de amigos. Os bate-papos incluem de futebol a política. As atribuições do trabalho ficam de lado.

    – É como uma terapia. Se não vou, fico com uma sensação de falta de energia. Se vou, fico muito mais animado – conta o engenheiro civil que atua como diretor de expansão.

    A ideia de malhar surgiu há 10 anos, quando percebeu que o trabalho lhe tomava não só o tempo, mas também a saúde. O incômodo principal era uma dor constante nas costas e nos ombros. Sensação que o acompanhava todos os dias, no escritório ou em casa, atrapalhando a rotina. Ao final dos dias de agenda cheia, as dores também se alastravam para a cabeça. Somado a isso, o diretor ainda via o peso aumentar e o cansaço chegar mais cedo, ou seja, o organismo todo sentia os efeitos nocivos do estresse. A tempo, mudou de vida.

    Uma pesquisa realizada com mil executivos de Porto Alegre e São Paulo aponta que 86% deles sentem dores musculares e dor de cabeça e 81% sofrem com ansiedade. Em 18% dos casos, o acúmulo da pressão se transforma em uma explosão de raiva. Os cinco principais motivos apontados pelos entrevistados foram: excesso de tarefas, medo de demissão, muita responsabilidade e pouca autonomia, conflitos e desequilíbrio entre esforço e gratificação.

    Para a coordenadora da pesquisa, a jornalista e Ph.D. em Psicologia Ana Maria Rossi, presidente da International Stress Management Association no Brasil (Isma-BR), o resultado mostra que todo o esclarecimento que tem sido feito sobre os efeitos nocivos do estresse não está sensibilizando a população.

    – As pessoas estão muito comprometidas e com muitas prioridades. É muito difícil que mantenham uma vida saudável, mas uma hora o corpo não aguenta – explica.

    Em linhas gerais, o estresse costuma ser prejudicial, mas alguns tipos não são tão nocivos. Um exemplo é o causado pela vida profissional – quando alguém gosta muito do que se faz e, de certa forma, a dedicação intensa dá prazer. Porém, um outro tipo é muito voraz, como explica Aldo Lucion, biomédico do Instituto de Ciências Básicas de Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

    – Quando uma pessoa tem um parente doente, é desgastante, não tem como se controlar. Há estudos que mostram a carga de estresse a que familiares de doentes estão sujeitos.

DOR DE COTOVELO

Uma baita dor de cotovelo

Problema mais frequente entre jogadores amadores, cotovelo de tenista também pode acometer quem não pratica o esporte

  • Apesar do nome, é muito mais comum encontrar quem sofra de cotovelo de tenista (ou epicondilite lateral do cotovelo) entre a população em geral do que entre os profissionais que praticam esportes com raquete. Os principais motivos, além de alguma predisposição individual, são as posturas inadequadas ao longo da jornada de trabalho e os esforços repetitivos. Pouco a pouco, a soma desses fatores vai degenerando um tendão que se origina no cotovelo e se insere no punho, diminuindo a circulação de sangue no local. É como se o cotovelo sofresse um infarto, causando perda da função do tendão.

    – Ao contrário do que muita gente pensa, não é uma inflamação, mas é uma espécie de invasão por tecidos estranhos naquela região. Uma degeneração – explica Paulo Henrique Ruschel, ortopedista e traumatologista do Hospital Moinhos de Vento.

    O tratamento depende da gravidade de cada caso. Inicialmente, podem ser utilizadas medicações analgésicas. Se não forem suficientes, os médicos ortopedistas podem indicar uma imobilização para o punho para repousar os tendões. Não é recomendada, entretanto, uma imobilização muito prolongada, com o uso de talas fixas. O indicado é utilizar os tipos removíveis.

    A terceira etapa é a fisioterapia. Faz-se muito alongamento e reforço muscular, além de recorrer a instrumentos como o ultrassom. Se nada disso for suficiente, só então os médicos partem para a cirurgia, que exige um longo período de recuperação, de três a seis meses.

    Quem quer evitar o problema deve redobrar a atenção para a postura no trabalho, principalmente quem usa muito o computador, como explica o ortopedista Osvandré Lech, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia.

    – Teclados ergonômicos ajudam a aliviar a tensão sobre o cotovelo. É importante usar mouse e pad com apoio ao punho. A melhor maneira de evitar o cotovelo de atleta é manter uma postura correta – ressalta o médico.

    Você faz o vida

    Cotovelo de tenista foi o tema escolhido pelos lei to res do Blog do Vida, com 36% dos votos. Gota e prostatite receberam, respectivamente, 34% e 30%. Para participar da próxima enquete, acesse www.zerohora.com/blogdovida e escolha entre CORAÇÃO, HERPES e PRESERVATIVO

Para os amadores

Tenistas profissionais trabalham com gelo, alongamento e reforço muscular para evitar lesões, mas os amadores costumam negligenciar alguns cuidados.

> Reduza a tensão das cordas da raquete. O impacto com a bola diminui e alivia a pressão sobre o cotovelo.

> Use uma raquete grande e leve, com o mesmo objetivo do item anterior. Com a área maior e peso mais leve, o impacto é reduzido e força menos o cotovelo.

> Prefira piso de saibro. Quando a bola quica no chão, perde velocidade e exige menos do jogador para rebatê-la.

> Aposte na preparação ideal. É indicado sempre alongar, aquecer e fazer reforço muscular. Esses cuidados deixam o braço preparado para uma boa partida de tênis.

> O movimento para rebater a bola deve ser completo e correto, ensinado por um professor de tênis.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

COMO RECONHECER UM AVC



O Hospital de Clinicas em Porto Alegre é especialista em AVC.
A OBSERVAÇÃO DA LINGUA É BEM INTERESSANTE !!!
Como reconhecer um AVC. Leiam e repassem
Se todos podem lembrar algo tão simples como o que será descrito abaixo, poderemos ajudar a salvar algumas pessoas.

Durante um piquenique, uma amiga chamada Ingrid tropeçou e teve uma pequena queda ? ela assegurou a todos que estava bem (eles ofereceram-se para chamar uma ambulância)... Ela disse que apenas tinha tropeçado por causa dos sapatos novos.

Os amigos limparam-na e arranjaram-lhe um novo prato de comida. Enquanto ela parecia um pouco abalada, Ingrid continuou a divertir-se o resto da tarde.

O marido da Ingrid chamou mais tarde para dizer a todos que a sua mulher estava no hospital (as 6:00h da manhã a Ingrid faleceu). Ela tinha sofrido um AVC (Stroke) durante o piquenique.
Se eles tivessem sabido identificar os sinais do AVC, talvez a Ingrid ainda estivesse viva. Algumas pessoas não morrem? ficam incapacitadas e com graves seqüelas.
Os neurologistas dizem que se conseguirem chegar até uma vitima de AVC dentro de 3 horas, ele pode reverter totalmente os efeitos do AVC... totalmente .
Ele diz que o truque está em reconhecer os sinais de AVC, diagnosticar, e obter assistência médica no prazo de 3 horas, o que não é fácil.
As vezes os sintomas do AVC são difíceis de identificar. A vitima pode sofrer danos mentais muito graves quando as pessoas mais próximas falham em reconhecer os sintomas básicos de um AVC.

Vejam como é fácil identificar um AVC: Lembre-se das 3 letras de STROKE: S, T e R.

S * Peça à pessoa para sorrir (Smile)
T * Peça para ela dizer (Talk) uma frase simples e coerente (ex: Está um dia lindo!!!)
R * Peça para que levante (Raise) os dois braços.

Se a pessoa apresentar problemas para fazer alguma destas três coisas chame o 112 imediatamente e descreva os sintomas a quem atender.

Outro sinal de um AVC -------- Colocar a língua de fora à Peça à pessoa para por a língua de fora... Se a língua estiver torta ou for para um lado ou para outro, isso é indicação de AVC.

Um cardiologista disse que se cada um de nós enviar este e-mail para 10 pessoas, pode apostar que pelo menos uma vida será salva.


quarta-feira, 3 de junho de 2009

Dicas para reduzir os sintomas da TPM

Normalmente, as flutuações dos níveis hormonais são responsáveis pelos sintomas da TPM, mas não está claro porque algumas mulheres são atacadas mais severamente com tanta cólica que precisam tomar analgésicos.

Muitos fatores da dieta estiveram ligados com sintomas da TPM, particularmente variações no humor, porque a dieta, assim como os hormônios, pode afetar a atividade neurotransmissora do cérebro.

Apesar de não serem muito consistentes há algumas evidências de que os suplementos de vitaminas B6 e E, magnésio e cálcio podem aliviar os sintoma da TPM. Componentes encontrados em plantas como soja e o trevo-dos-prados, também mostraram, em altas doses, reduzir alguns dos sintomas da TPM.

Tente comer porções pequenas e frequentes, ricas em carboidrato. Corte o sal para evitar inchaço e escolha comidas com pouca gordura para manter um peso saudável. Certifique-se de comer cálcio e magnésio suficientes. Se for vegetariana não deixe de ingerir vitamina B6 suficiente de ovos, grãos e vegetais. [Telegraph]