sexta-feira, 1 de maio de 2009

Por que ocorre apnéia do sono?

Apnéia do sono - Por que ocorre a apnéia do sono?

Para entender melhor como ocorrem as apnéias / hipopnéias é necessário recordar a fisiologia básica do controle da ventilação. O referido controle realiza através de duas vias: a voluntária e a automática. Esta última, única durante o sono, regula a ventilação em função das necessidades do organismo através de uma série de receptores (quimiorreceptores e mecanorreceptores). Desde os centros respiratórios são emitidas uma série de estímulos dirigido a dois grupos musculares: 1) os músculos ventilatórios, cuja a contração é responsável em maior ou menor grau do esforço inspiratório, e 2) os músculos que mantém aberta a via aérea superior, com o objetivo de mate-la permeável durante a contração dos músculos ventilatórios. A resultante será uma adequada ventilação pulmonar. Ambos grupos musculares deverão estar corretamente coordenados para que o esforço inspiratório seja eficaz. Os músculos da via aérea superior se dividem em três grupos:

  1. Músculos da nasofaringe: o mais representativo seria o "tensor palatini", cuja função principal é abrir o palato mole durante a respiração.

  2. Músculos da orofaringe: o mais representativo é o genioglosso, que evita que a base da língua se projete posteriormente durante o sono e provoque uma obstrução  a este nível.

  3. Músculos da hipofaringe: mantém a via aérea permeável nesta topografia.

No esquema seguinte estão relacionados os aspectos mais peculiares do controle da ventilação pulmonar durante o sono.

Controle da Ventilação Pulmonar durante o sono. Principais características:

1 - Músculo da Via Aérea Superior:

  • Redução de sua atividade tônica e fásica.

2 - Centros Respiratórios:

  • Diminuição dos estímulos procedentes dos centros respiratórios para os músculos da via aérea superior, especialmente na fase REM.

  • Redução das respostas ventilatórias a hipoxemia, hipercapnia e a resistência da via aérea.

3 - Diminuição da Ventilação Durante o Sono:

  • Diminuição do metabolismo basal.

  • Redução das respostas ventilatórias a hipoxemia e hipercapnia.

  • Os centrosrespiratórios estão ajustados para manter um PCO2 arterial de 3 a 4 mmHg superior durante o sono.

Atividade dos músculos da via aérea superior:

Durante o dia os músculos da via aérea superior possuem uma importante atividade tônica e uma mínima atividade fásica, resultando em uma faringe pouco colapsável e uma luz ampla. Durante o sono decresce a atividade tônica dos músculos da via aérea superior bem como há uma redução da atividade fásica.   Disto resulta que durante o sono, mesmo em indivíduos sadios e em condições normais, a luz da via aérea superior encontra-se diminuída e por sua vez mais colapsável. É produzido portanto, um aumento da resistência da via aérea superior durante o sono, que em condições normais não tem maior significado, dado que durante a inspiração a atividade dos músculos da via aérea superior precede a atividade dos músculos inspiratórios e, em conseqüência, a luz da via aérea durante o sono, apesar de reduzida, é suficiente para manter uma ventilação adequada.

Controle de ventilação pulmonar

Durante o sono o controle da ventilação se realiza exclusivamente por via automática. Por uma parte, as respostas ventilatórias aos estímulos químicos (hipoxemia, hipercapnia) estão reduzidos, e por outra, e os estímulos nervosos que os músculos da via aérea superior recebem está reduzido na fase Não - REM. Além disso, a resposta ventilatória a um aumento de resistência da via aérea superior é menor durante durante o sono. Como resultado, objetiva-se um menor estímulo dos centros respiratório para os másculos da via aérea superior e, em conseqüência, diminui a atividade tônica e fásica durante o sono. Entre tando, em indivíduos sadios, a luz resultante e suficiente, graças ao fator anteriormente citado de que durante a inspiração primeiro são ativados os músculos da via aérea superior, permitindo um tônus mínimo e uma determinada luz faríngea, que asseguram uma ventilação adequada.

Outros reflexos:

Cabe destacar também a existência de reflexos de pressão negativa que se originam na mucosa da faringe e produzem a  contração dos músculos da via aérea superior; reflexos procedentes do próprio parênquima pulmonar, tais como o aumento da atividade dos músculos da via aérea superior com a insuflação pulmonar e vice-versa; inclusive reflexos cardiovasculares que também provocam um aumento de atividade dos músculos da via aérea superior.

Mecanismos responsáveis pelo início das apnéias:

Respiração Normal 
Vias aéreas abertas,
Ar circulando livre para os pulmões.

Respiração normal

 

Apnéia do Sono Obstrutiva
Vias aérea fechadas,
Bloqueio da circulação de ar.

Sono da Apnéia Obstrutiva

Os fenômenos que determinam o início das apnéias obstrutivas são uma marcada tendência ao colapso da via aérea superior, um incremento dos fatores referidos anteriormentes responsáveis pela  instabilidade do controle da ventilação, e um descompasso ou falta de ritmo temporário na contração dos músculos ventilatórios em relação aos que mantêm aberta a via aérea superior.
Existem também fatores anatômicos que podem igualmente ser responsáveis parcial ou totalmente pela obstrução da via aérea superior durante o sono.

 

 

Alterações anatômicas associadas a apnéias obstrutivas:

  • Hipertrofía de amídalas e adenóides

  • Tumores ou cistos na região da faringe

  • Paralisia de cordas vocais

  • Acromegalia

  • Micrognatia e retrognatia

  • Macroglossia

  • Tireóide ectópica

  • Dismorfias faciais

  • Anomalias do palato mole

  • Deformidades do palato duro

  • Desvio do septo nasal

Durante a inspiração a contração dos músculos ventilatórios provoca uma pressão pleural subatmosférica (negativa) que se transmite para as vias aéreas através de dar lugar à entrada de ar. Na região faringea esta pressão negativa tende a colapsar sua luz, fato este que não ocorre em condições normais, graças à ação dos músculos da via aérea anteriormente citados. Ocorrendo uma disfunção em alguns dos músculos, em suas vias nervosas ou quando existe dificuldade em coordenação entre os distintos grupos musculares, são produzidas então as apnéias obstrutivas. As apnéias centrais ocorrem por uma disfunção nos centros respiratórios e/ou em seus receptores. Os centros não funcionam adequadamente como "marcapassos" e, em conseqüência, originam-se as apnéias. Em um número significativo de casos apnéia central é uma resposta reflexa à obstrução da via aérea superior e, portanto, a etiopatogenia destas é similar à apnéia obstrutiva, respondendo inclusive à mesma terapêutica.

Portanto, durante o sono, nos pacientes portadores de apnéia obstrutiva, a contração dos músculos da via aérea superior e tardia, lenta ou débil. Deste modo, a pressão subatmosférica induz ao colapso da faringe seus músculos não reagem adequadamente durante o sono, dando lugar a apnéia. Somente através de um despertar transitório não consciente (arousal) os músculos da via aérea superior se contraem adequadamente, abrindo novamente a luz da região da faringe e, conseqüentemente o final da apnéia obstrutiva

A obstrução nasal favorece a respiração com pressão pleural muito negativa e assim ocorre o colapso da via aérea superior, contudo, recentemente sua importância tem sido questionada. O álcool é outro fator importante, pois não somente ocasiona edema da via aérea, senão que deprime seletivamente a ação dos músculos.

No quadro abaixo estão relacionadas algumas modificações fisiológicas que predispõem à apnéia obstrutiva.

Doenças e fatores diversos que favorecem e/ou se associam às apnéias obstrutivas:

  • hipotireodismo;

  • esclerose lateral  amiotrófica;

  • paralisias cerebrais;

  • distrofia miotônica;

  • miastenia grave;

  • poliomelites;

  • espinha bífida;

  • acidente vascular cerebral;

  • traumatismo craniano;

  • tumores no SNC;

  • disautonomias congênitas ou adquiridas;

  • eplepsia e encefalites;

  • sedativos;

  • álcool;

  • administração de testosterona.

Em relação as apnéias mistas, etiopagenia é a mesma das apnéias obstrutivas, sendo de início central, devido a uma inibição reflexa da atividade dos centros respiratórios secundária a obstrução da via aérea superior.

Fonte : Dr. Ronaldo Gomes de Almeida

Apnéia do sono

Apnéia do sono - Sono: este desconhecido...

estudioso meditando


Estudioso Meditando - Rembrandt

O ser humano passa aproximadamente 1/3 da sua vida dormindo. Entretanto, a natureza, a função e inclusive os acontecimentos que ocorrem durante o sono são, muitas vezes, desconhecidos. O sono não e um processo passivo, ao contrário, durante este sucedem, de um modo clínico, uma série de diferentes estágios caracterizados por padrões cardiorespiratórios e neurofisiológicos definidos. Para uma melhor compreensão do processo de sono, pode-se compará-lo ao uma descida em degraus de uma escada. Ao se fechar os olhos seria primeiro passo para fase 1 do sono. Nesta fase o corpo inicia a distensão muscular, a respiração torna-se uniforme e no eletroencefalograma observa-se uma atividade cerebral mais lenta do que no estado de vigília, aparecendo algumas ondas típicas denominadas "ondas agúdas do vértex". Após esta fase seguindo a descida em direção a fase 2, na qual as ondas cerebrais são mais lentas, aparecem ondas típicas tais como "fusos do sono" e "complexo K".

Registro Polissonográfico

Registro Polissonográfico

Posteriormente, continuando a descida para o sono mais profundo, aparece o sono delta ou fases 3 e 4, pois as ondas cerebrais são bastante lentas, necessitando assim de fortes estímulos acústicos ou táteis para o despertar. Este processo dura aproximadamente 60-70 minutos voltando-se novamente para a fase 2 para entrar em uma nova situação fisiológica denominada fase REM por se caracterizar pelos movimentos rápidos dos olhos (Rapid Eye Movement).

Em conjunto, estas quatro fases (1,2,3/4 e REM) denominam-se ciclo e possuem uma duração total de 90-100 minutos. Estes ciclos se repetem em 4 e 5 ocasiões durante a noite. Durante o sono ocerrem modificações fisiológicas no eletroencefalograma, eletromiograma, eletrooculograma, ritmo cardíaco, temperetura do corpo e outras que caracterizam distintamente cada etapa do sono.

A fase REM é aquela em que habitualmente se sonha e pode ser definida como uma fase de grande atividade cerebral e paralisia do corpo, pois ocorre uma atonia de todos os músculos do organismo, exceto do diafragma e dos músculos oculares. Nessa fase ocorrem também complexas modificações, tais como o inadequado controle da temperatura corporal e a diminuição das respostas ventilatórias a hipóxia e hipercapnia.

A fase não REM pode ser definada como um período de relativa tranquilidade cerebral e movimentos corporais. Para que o sono seja reparador, as distintas fases anteriormente descritas devem repetir-se clinicamente durante a noite. O sono profundo (fase 3/4) ocupa geralmente a primeira metade da noite enquanto o sono superficial (fase 1 e 2) e o sono REM predomina na segunda metade. Ao se despertar na fase REM frequentemente recorda-se dos sonhos. A progressão das distintas fases são assim ilustradas. A fase 1 ocupa entre 2 a 5% do total do sono. A fase 2, entre 45 e 50% e a fase 3/4, 18 a 25% do total do sono. Portanto, as fases 1, 2 e 3/4, também denominadas sono Não-REM, ocupa entre 75-80% do total do sono. O sono REM ocorre em aproximadamente 20 a 25% do total do sono.

FASE 1

OCUPA ENTRE 2 A 5% DO TOTAL DO SONO

FASE 2 OCUPA ENTRE 45 A 50% DO TOTAL DO SONO
FASE 3/4 OCUPA ENTRE 18 A 25% DO TOTAL DO SONO
FASE REM OCUPA ENTRE 20 A 25% DO TOTAL DO SONO

As necessidades de horas de sono são individualizadas, variando a cada noite e sendo influenciadas por diversos fatores que vão desde a idade até determinantes genéticas. Os recém-nascidos dormem aproximadamente 18 horas por dia, com pequenos períodos de vigília intercalados. Entre os 8 10 anos dorme-se em torno de 9-10 horas seguidas, sendo que os pré-adolescentes, 12-14 anos, são os que tem um sono de mais qualidade, pois passam grande parte do sono em fase 3/4

(sono profundo). Um adulto necessita geralmente de 7 a 8 horas, enquanto o ancião ou idoso dorme 6 horas ou menos e seu sono é predominantemente superficial, associado a múltiplos despertares.

Apesar de não se conhecer todos os fenômenos envolvidos no sono do ser humano, sabe-se que dormir e indispensável e fundamental para a homeostase do organismo. Ao se suprimir o sino de forma contínua, aparecem marcas e severas alterações orgânicas. A falta de sono dá lugar a um aumento da ansiedade, irritabilidade, diminuição da capacidade intelectual, perda de memória e reflexos, depressão e reações emocionais diversas. Ainda que se desconheça com exatidão as necessidades do sono, os limites estão entre 5-6 horas a 9-10 horas, apesar de que a maioria dos indivíduos necessita de 7-8 horas de sono. A única certeza é de que as necessidade são individuais. Parece ser que o importante e muito mais a qualidade - sono profundo sem interrupções - do que a quantidade - muitas horas na cama com um sono   superficial e fragmentado.

Em detrimento dos recentes avanços realizados no estudo do sono no ser humano, muitos de seus aspectos são desconhecidos restando ainda um desfio a ser elucidado. É evidente, contudo, que o substrato bioquímico cerebral tem papel fundamental na gênese e desenvolvimento do sono e que numerosos fatores ambientais também o condicionam.

Autor : Dr. Ronaldo Gomes de AlmeidaMande um e-mail

quarta-feira, 29 de abril de 2009

DIA DA DANÇA

Dia Internacional da Dança vem sendo celebrado no dia 29 de abril, promovido pelo Conselho Internacional de Dança (CID), uma organização interna da UNESCO para todos tipos de dança.

A comemoração foi introduzida em 1982 pelo Comitê Internacional da Dança da UNESCO. A data comemora o nascimento de Jean-Georges Noverre (1727-1810), o criador do balé moderno.

Entre os objetivos do Dia da Dança estão o aumento da atenção pela importância da dança entre o público geral, assim como incentivar governos de todo o mundo para fornecerem um local próprio para dança em todos sistemas de educação, do ensino infantil ao superior.

Enquanto a dança tem sido uma parte integral da cultura humana através de sua história, não é prioridade oficial no mundo. Em particular, o prof. Alkis Raftis, então presidente do Conselho Internacional de Dança, disse em seu discurso em 2003 que "em mais da metade dos 200 países no mundo, a dança não aparece em textos legais (para melhor ou para pior!). Não há fundos no orçamento do Estado alocados para o apoio a este tipo de arte. Não há educação da dança, seja privada ou pública".

O foco do Dia da Dança está na educação infantil. O CID alerta os estabelecimentos que contatem o seu Ministério da Educação com as propostas para celebrar este dia em todas escolas, escrevendo redações sobre dança, desenhando imagens de dança, dançando em ruas, etc. Enfim, manifestando em crianças e consequentemente nos adultos, a vontade e importância da dança arte na vida do ser humano

terça-feira, 28 de abril de 2009

Gripe suína obriga a cancelar jogos no México

REUTERS

LONDRES - Os temores de uma disseminação ainda maior da gripe suína no México provocou o cancelamento do restante de uma competição sub-17 da Concacaf em Tijuana, informou a entidade responsável pelo futebol nas Américas Central e do Norte. 
Costa Rica, Honduras, México e os EUA disputariam as semifinais do torneio na quarta-feira. 
A Concacaf também adiou o jogo de volta da final da Liga dos Campeões entre Cruz Azul e Atlante FC para 12 de maio. 
A gripe suína pode ter deixado até 149 mortos no México. O vírus H1N1 se espalhou para Estados Unidos, Canadá, Espanha, Grã-Bretanha, Israel e Nova Zelândia. 

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Ex atleta de basquetebol da NBA

Rodman pagará indenização por fiasco em cassino

 

Foto: AP

A Justiça Federal de Las Vegas determinou ao ex-jogador da NBA Dennis Rodman o pagamento de uma indenização de US$ 225 mil a uma ex-funcionária de cassino que teria sido assediada e humilhada por ele.

Sara Ure, de 28 anos, trabalhava no bar do Hard Rock Casino, e afirmou que Rodman a agarrou, a forçou a dançar contra sua vontade e ainda lhe deu um tapa na frente dos seus patrões e subordinados. O incidente teria ocorrido em 2006.

Em novembro de 2007, o advogado de Sara Ure entrou com uma ação civil contra Rodman, mas ele nunca se manifestou contra o caso. Nenhum advogado do ex-jogador foi citado, e a sua assessoria nunca comentou o episódio. Nesta segunda-feira, o juiz Robert C. Jones divulgou a decisão contra Rodman.

Homem sem braços e pernas perde por pontos luta de vale-tudo

Homem sem braços e pernas perde por pontos luta de vale-tudo


(Foto: Divulgação)

Já conhecido no mundo das lutas nos Estados Unidos por competir em outras categorias, Kyle Maynard fez sua estreia no MMA no último sábado. Mas o combate mereceu destaque por um simples motivo: o lutador em questão nasceu sem parte dos dois braços e das duas pernas.Após dois anos de preparação, Maynard fez sua primeira luta no MMA no Auburn Covered Arena contra Bryan Fry. Após ser muito aplaudido ao entrar no ringue, Kyle Maynard fez uma luta equilibrada, mostrando que sabia, principalmente, se defender dos golpes do rival.

“Foi muito difícil planejar esse confronto, mas senti que dei 100% de mim. Lógico que não iria entrar no jogo de boxe dele. Senti que foi a coisa mais séria que já fiz na minha vida e amei”, disse o lutador, em entrevista ao site sherdog.com.

No final, a prova do equilíbrio do combate e da habilidade de Maynard é que Bryan Fry venceu a luta apenas por pontos, com os três juizes dando 30 a 27. “Eu queria muito ganhar, mas ainda sim foi um dos melhores momentos de toda a minha vida”, completou.

Gripe Suina avança

Gripe suína chega à Grã-Bretanha; México suspeita de 149 mortes

Casos de gripe suína estão surgindo fora do México

O governo do México anunciou nesta segunda-feira que 149 pessoas morreram no país sob suspeita de terem contraído a gripe suína, no mesmo dia em que os dois primeiros países europeus, a Espanha e a Grã-Bretanha, revelaram ter casos da doença.

Desse total, apenas 20 mortes foram confirmadas até agora como sendo causadas pela gripe suína. Exames ainda estão sendo feitos para determinar a causa das outras mortes.

O Ministro da Saúde do México, José Córdova, declarou que o surto de gripe suína está no seu momento mais crítico e que o número de casos continuará subindo, mas que o país tem uma reserva suficiente de medicamentos para lidar com o surto.

Córdova disse que quase 2 mil pessoas foram hospitalizadas desde que o primeiro caso de gripe suína foi notificado no país, em 13 de abril, mas metade delas se recuperaram.

Em uma tentativa de deter o avanço da doença, as aulas nas escolas do país foram suspensas em todo o país até o dia 6 de maio.

Foram registrados casos da doença em outros países, mas o México permanece sendo o único país com vítimas fatais confirmadas.

De acordo com autoridades de saúde, na maioria dos casos suspeitos constatados fora do México os pacientes manifestaram sintomas relativamente mais leves e conseguiram se recuperar.

Leia mais na BBC Brasil: Tire suas dúvidas sobre a gripe suína

Europa

A Grã-Bretanha confirmou que duas pessoas na Escócia possuem a doença, estão hospitalizadas e passam bem.

Pouco antes, a Espanha havia sido o primeiro país europeu a confirmar casos de gripe suína.

Leia também: Primeiro caso de gripe suína é confirmado na Europa

Outros vinte casos suspeitos estão sendo investigados no país. Todos os pacientes voltaram recentemente do México e acredita-se que nenhum dos casos apresente risco de morte.

Nesta segunda-feira, a comissária de saúde da União Europeia, Androulla Vassiliou, recomendou que os europeus evitem viagens que não sejam essenciais para as zonas afetadas (além de México e Espanha, há casos nos Estados Unidos e no Canadá).

A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, fez recomendação parecida. Os EUA já confirmaram 40 casos da gripe, incluindo 20 apenas em Nova York.

Correspondentes acreditam que a doença possa afetar duramente a indústria de turismo mexicana, que corresponde com um terço da receita do país.

Outros países testam suspeitos de terem contraído a doença, como Guatemala, França, Itália e Israel.