domingo, 21 de junho de 2009

CONTRA O ESTRESSE

Contra o estresse

Pesquisa identifica as cinco maiores fontes de preocupação de executivos

  • A fuga do estresse começa bem cedo. Sergio Luiz Klein, 54 anos, levanta-se por volta das 6h30min, três vezes por semana, e vai direto para a academia. Lá, encontra o ambiente ideal para carregar as baterias necessárias para enfrentar um dia de executivo. Faz musculação, caminhada e corrida. Além disso, é um dos poucos horários em que consegue conversar com um grupo de amigos. Os bate-papos incluem de futebol a política. As atribuições do trabalho ficam de lado.

    – É como uma terapia. Se não vou, fico com uma sensação de falta de energia. Se vou, fico muito mais animado – conta o engenheiro civil que atua como diretor de expansão.

    A ideia de malhar surgiu há 10 anos, quando percebeu que o trabalho lhe tomava não só o tempo, mas também a saúde. O incômodo principal era uma dor constante nas costas e nos ombros. Sensação que o acompanhava todos os dias, no escritório ou em casa, atrapalhando a rotina. Ao final dos dias de agenda cheia, as dores também se alastravam para a cabeça. Somado a isso, o diretor ainda via o peso aumentar e o cansaço chegar mais cedo, ou seja, o organismo todo sentia os efeitos nocivos do estresse. A tempo, mudou de vida.

    Uma pesquisa realizada com mil executivos de Porto Alegre e São Paulo aponta que 86% deles sentem dores musculares e dor de cabeça e 81% sofrem com ansiedade. Em 18% dos casos, o acúmulo da pressão se transforma em uma explosão de raiva. Os cinco principais motivos apontados pelos entrevistados foram: excesso de tarefas, medo de demissão, muita responsabilidade e pouca autonomia, conflitos e desequilíbrio entre esforço e gratificação.

    Para a coordenadora da pesquisa, a jornalista e Ph.D. em Psicologia Ana Maria Rossi, presidente da International Stress Management Association no Brasil (Isma-BR), o resultado mostra que todo o esclarecimento que tem sido feito sobre os efeitos nocivos do estresse não está sensibilizando a população.

    – As pessoas estão muito comprometidas e com muitas prioridades. É muito difícil que mantenham uma vida saudável, mas uma hora o corpo não aguenta – explica.

    Em linhas gerais, o estresse costuma ser prejudicial, mas alguns tipos não são tão nocivos. Um exemplo é o causado pela vida profissional – quando alguém gosta muito do que se faz e, de certa forma, a dedicação intensa dá prazer. Porém, um outro tipo é muito voraz, como explica Aldo Lucion, biomédico do Instituto de Ciências Básicas de Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

    – Quando uma pessoa tem um parente doente, é desgastante, não tem como se controlar. Há estudos que mostram a carga de estresse a que familiares de doentes estão sujeitos.

DOR DE COTOVELO

Uma baita dor de cotovelo

Problema mais frequente entre jogadores amadores, cotovelo de tenista também pode acometer quem não pratica o esporte

  • Apesar do nome, é muito mais comum encontrar quem sofra de cotovelo de tenista (ou epicondilite lateral do cotovelo) entre a população em geral do que entre os profissionais que praticam esportes com raquete. Os principais motivos, além de alguma predisposição individual, são as posturas inadequadas ao longo da jornada de trabalho e os esforços repetitivos. Pouco a pouco, a soma desses fatores vai degenerando um tendão que se origina no cotovelo e se insere no punho, diminuindo a circulação de sangue no local. É como se o cotovelo sofresse um infarto, causando perda da função do tendão.

    – Ao contrário do que muita gente pensa, não é uma inflamação, mas é uma espécie de invasão por tecidos estranhos naquela região. Uma degeneração – explica Paulo Henrique Ruschel, ortopedista e traumatologista do Hospital Moinhos de Vento.

    O tratamento depende da gravidade de cada caso. Inicialmente, podem ser utilizadas medicações analgésicas. Se não forem suficientes, os médicos ortopedistas podem indicar uma imobilização para o punho para repousar os tendões. Não é recomendada, entretanto, uma imobilização muito prolongada, com o uso de talas fixas. O indicado é utilizar os tipos removíveis.

    A terceira etapa é a fisioterapia. Faz-se muito alongamento e reforço muscular, além de recorrer a instrumentos como o ultrassom. Se nada disso for suficiente, só então os médicos partem para a cirurgia, que exige um longo período de recuperação, de três a seis meses.

    Quem quer evitar o problema deve redobrar a atenção para a postura no trabalho, principalmente quem usa muito o computador, como explica o ortopedista Osvandré Lech, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia.

    – Teclados ergonômicos ajudam a aliviar a tensão sobre o cotovelo. É importante usar mouse e pad com apoio ao punho. A melhor maneira de evitar o cotovelo de atleta é manter uma postura correta – ressalta o médico.

    Você faz o vida

    Cotovelo de tenista foi o tema escolhido pelos lei to res do Blog do Vida, com 36% dos votos. Gota e prostatite receberam, respectivamente, 34% e 30%. Para participar da próxima enquete, acesse www.zerohora.com/blogdovida e escolha entre CORAÇÃO, HERPES e PRESERVATIVO

Para os amadores

Tenistas profissionais trabalham com gelo, alongamento e reforço muscular para evitar lesões, mas os amadores costumam negligenciar alguns cuidados.

> Reduza a tensão das cordas da raquete. O impacto com a bola diminui e alivia a pressão sobre o cotovelo.

> Use uma raquete grande e leve, com o mesmo objetivo do item anterior. Com a área maior e peso mais leve, o impacto é reduzido e força menos o cotovelo.

> Prefira piso de saibro. Quando a bola quica no chão, perde velocidade e exige menos do jogador para rebatê-la.

> Aposte na preparação ideal. É indicado sempre alongar, aquecer e fazer reforço muscular. Esses cuidados deixam o braço preparado para uma boa partida de tênis.

> O movimento para rebater a bola deve ser completo e correto, ensinado por um professor de tênis.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

COMO RECONHECER UM AVC



O Hospital de Clinicas em Porto Alegre é especialista em AVC.
A OBSERVAÇÃO DA LINGUA É BEM INTERESSANTE !!!
Como reconhecer um AVC. Leiam e repassem
Se todos podem lembrar algo tão simples como o que será descrito abaixo, poderemos ajudar a salvar algumas pessoas.

Durante um piquenique, uma amiga chamada Ingrid tropeçou e teve uma pequena queda ? ela assegurou a todos que estava bem (eles ofereceram-se para chamar uma ambulância)... Ela disse que apenas tinha tropeçado por causa dos sapatos novos.

Os amigos limparam-na e arranjaram-lhe um novo prato de comida. Enquanto ela parecia um pouco abalada, Ingrid continuou a divertir-se o resto da tarde.

O marido da Ingrid chamou mais tarde para dizer a todos que a sua mulher estava no hospital (as 6:00h da manhã a Ingrid faleceu). Ela tinha sofrido um AVC (Stroke) durante o piquenique.
Se eles tivessem sabido identificar os sinais do AVC, talvez a Ingrid ainda estivesse viva. Algumas pessoas não morrem? ficam incapacitadas e com graves seqüelas.
Os neurologistas dizem que se conseguirem chegar até uma vitima de AVC dentro de 3 horas, ele pode reverter totalmente os efeitos do AVC... totalmente .
Ele diz que o truque está em reconhecer os sinais de AVC, diagnosticar, e obter assistência médica no prazo de 3 horas, o que não é fácil.
As vezes os sintomas do AVC são difíceis de identificar. A vitima pode sofrer danos mentais muito graves quando as pessoas mais próximas falham em reconhecer os sintomas básicos de um AVC.

Vejam como é fácil identificar um AVC: Lembre-se das 3 letras de STROKE: S, T e R.

S * Peça à pessoa para sorrir (Smile)
T * Peça para ela dizer (Talk) uma frase simples e coerente (ex: Está um dia lindo!!!)
R * Peça para que levante (Raise) os dois braços.

Se a pessoa apresentar problemas para fazer alguma destas três coisas chame o 112 imediatamente e descreva os sintomas a quem atender.

Outro sinal de um AVC -------- Colocar a língua de fora à Peça à pessoa para por a língua de fora... Se a língua estiver torta ou for para um lado ou para outro, isso é indicação de AVC.

Um cardiologista disse que se cada um de nós enviar este e-mail para 10 pessoas, pode apostar que pelo menos uma vida será salva.


quarta-feira, 3 de junho de 2009

Dicas para reduzir os sintomas da TPM

Normalmente, as flutuações dos níveis hormonais são responsáveis pelos sintomas da TPM, mas não está claro porque algumas mulheres são atacadas mais severamente com tanta cólica que precisam tomar analgésicos.

Muitos fatores da dieta estiveram ligados com sintomas da TPM, particularmente variações no humor, porque a dieta, assim como os hormônios, pode afetar a atividade neurotransmissora do cérebro.

Apesar de não serem muito consistentes há algumas evidências de que os suplementos de vitaminas B6 e E, magnésio e cálcio podem aliviar os sintoma da TPM. Componentes encontrados em plantas como soja e o trevo-dos-prados, também mostraram, em altas doses, reduzir alguns dos sintomas da TPM.

Tente comer porções pequenas e frequentes, ricas em carboidrato. Corte o sal para evitar inchaço e escolha comidas com pouca gordura para manter um peso saudável. Certifique-se de comer cálcio e magnésio suficientes. Se for vegetariana não deixe de ingerir vitamina B6 suficiente de ovos, grãos e vegetais. [Telegraph]

domingo, 24 de maio de 2009

Praticantes de academia também podem ser sedentários

Praticantes de academia também podem ser sedentários

 

Ao seguir a mesma rotina de exercícios, o corpo acaba se acostumando.

Uma pessoa é considerada sedentária quando pratica pouca ou nenhuma atividade física ao longo do dia. Mas mesmo quem está em dia com os exercícos não está livre de ser incluído no grupo dos que não gostam de suar a camisa. Cada vez mais comuns, os sedentários de academia são aqueles que, apesar de malharem com regularidade, sempre seguem a mesma rotina de exercícios. Com o passar do tempo, o corpo acaba se acostumando com a mesma quantidade de repetições e com a série. Sem novos estímulos, o treino não progride, e os resultados não aparecem.  

– O corpo tem que buscar sempre a readaptação aos novos exercícios, que é o que chamamos de condicionamento físico – explica o professor de educação física Lázaro de Sousa Barrozo.  

Lázaro alega que é preciso tirar o corpo da chamada zona de conforto, em que os músculos e o organismo não têm nenhuma motivação para se esforçar mais.  

– Se você estimula o corpo a ponto de ele precisar de mais fibra muscular, ele sempre vai recrutar mais – diz.  

Segundo o professor de educação física Marcelo Lima, o ideal é variar a série de exercícios a cada três ou quatro semanas. Assim como ocorre com atletas que se exercitam em excesso, atividades físicas que não mudam fazem com que o organismo libere mais ácido lático, que se acumula nos músculos e resulta no overtraining.  

– A pessoa fica com um cansaço extremo, sem vontade de malhar e bastante estressada mentalmente, por estar em um local fechado e sempre repetindo a mesma atividade – diz. 

O administrador de empresas Wellington Leite admite que já chegou a ficar seis meses sem modificar a série de exercícios. Há 20 anos praticando musculação, ele sentiu falta de novos estímulos no treino.  

– Repetindo sempre a mesma série, os músculos chegam a um ponto em que não se desenvolvem mais. Não tem como crescer sem mudar o treino – diz.  

Para Wellington, o motivo que o levou a fazer sempre a mesma coisa todos os dias na academia é o mesmo de muitos sedentários-atletas: o comodismo.  

– Isso acontece com muitas pessoas, mas não é porque elas não querem mudar. É porque a gente acostuma mesmo – admite.

Dicas

>> Fique sempre atento para não esquecer a data da última avaliação física, que deve ser feita, preferencialmente, a cada três meses.

>> Converse com um professor de educação física para saber até que ponto se deve aumentar a carga dos aparelhos, conforme for ganhando resistência e força muscular.

>> Dependendo do seu objetivo, procure variar o número de repetições ou de séries dos exercícios para melhorar o treino.

>> O tempo de descanso entre uma repetição e outra também faz diferença. Procure aumentar e diminuir o período entre uma e outra para gerar estímulos diferentes nos músculos.

 


ESPORTE INDIVIDUAL , MAS NÃO SOLITÁRIO

Esporte individual, mas não solitário

  • Corrida é um esporte individual, mas não precisa ser solitário. Com essa ideia na cabeça, vários inscritos na 26ª Maratona Internacional de Porto Alegre se dedicam quase todos os dias a treinamentos em grupo. Há vários motivos para isso – um deles é simplesmente o aspecto psicológico. Correr sozinho, muitas vezes, é também triste e desanimador. Com amigos em volta, o treino fica mais leve, e a mente encontra em conversas rápidas, entre um exercício e outro, uma boa distração e, de quebra, um estímulo para se esforçar ainda mais.

    – Quando a gente tem pessoas a nossa volta, ficamos mais motivados. E também é legal porque podemos nos comparar. Percebemos o rendimento dos outros e olhamos para nós mesmos, para saber se também estamos evoluindo – conta Déborah Siegmann, 31 anos, de Porto Alegre.

    A empresária começou a correr, há dois anos, pensando apenas em perder peso, mas com o tempo “viciou”. Agora, corre quatro vezes por semana e faz musculação outras três. Amanhã, disputará o revezamento com outros três amigos.

    Já o servidor público federal Sérgio Ery Cazella, 44 anos, vai enfrentar os 42 quilômetros.

    – Vou pelo desafio – justifica.

    Cazella começou a prática há cinco anos por indicação médica, como parte de um tratamento para pressão alta. A ideia é boa, desde que feita sob a orientação de um profissional. Entre os professores do corredor está Lucas Pretto. Segundo ele, o treinamento é fundamental, mas o pecado dos praticantes costuma ser nas provas.

    – É comum que as pessoas não se alimentem corretamente e nem se reidratem durante a competição. Deve-se tomar, pelo menos, 200 mililitros de água a cada meia hora e um gel (alimentação suplementar de carboidrato) a cada 40 minutos – diz.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

ESPORTE QUE TEM A SUA CARA

Os especialistas são unânimes em afirmar: abandonar a vida sedentária é fundamental para prevenir doenças, garantir mais disposição e bem-estar. Em geral, a prática de um esporte conduz a uma melhora na capacidade cardiorrespiratória e na circulação, fortalece a musculatura, os tendões e até os ossos, deixando o corpo mais protegido contra lesões, torções e fraturas. “A prática regular de um esporte recreativo — aquele não-competitivo — diminui o risco de doenças como a hipertensão, o acidente vascular cerebral (AVC) e o diabetes”, complementa o educador físico Luis Carlos de Oliveira, instrutor de pesquisa do Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul (Celafiscs).

Tudo isso sem falar nos ganhos estéticos, como o controle do peso, o enrijecimento e a definição da musculatura. “Quem faz algum exercício regularmente garante mais quantidade e qualidade de vida”, resume Ricardo Munir Nahas, diretor científico da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBME).

Os benefícios de uma atividade física regular se estendem à saúde mental. “O esporte funciona, muitas vezes, como um treino para a vida prática e propicia situações que permitem o conhecimento do próprio corpo e uma consequente melhora da autoimagem e da autoconfiança”, explica Eliane Jany Barbanti, coordenadora do Núcleo de Psicologia do Esporte e Atividade Física (NUPSEA), da USP.

Mas, se são capazes de trazer inúmeros ganhos para a saúde do corpo e da mente, é importante saber que os exercícios se diferenciam entre si no que diz respeito a resultados específicos. Por isso, é tão importante fazer uma escolha acertada entre as várias modalidades disponíveis, antes mesmo de começar a treinar. Para cada objetivo, existem atividades que são mais indicadas, pelo tipo de trabalho físico que proporcionam. De acordo com a sua meta, é possível estabelecer uma rotina de treinos personalizada, que vai garantir resultados mais rápidos e eficazes.

SE O SEU OBJETIVO É...

...EMAGRECER

A melhor pedida: CICLISMO. A atividade permite um gasto energético alto — de até 600 kcal/hora — mas, ao contrário da corrida, não oferece tanto impacto, o que poderia causar a sobrecarga das articulações, especialmente no caso de pessoas que estão acima do peso. Também proporciona um ganho considerável de condicionamento físico, resultado que pode ser percebido logo nas primeiras semanas de prática. Pernas, glúteo, abdome e os músculos da região lombar são os mais trabalhados durante o exercício.

Frequência e duração mínima: 3 vezes por semana, começando com 30 minutos de atividade e aumentando gradualmente — cerca de 5 minutos a cada semana —, de acordo com o ganho de resistência. Durante a prática, é importante respeitar os limites do seu condicionamento físico: dores, desconfortos e cansaço excessivo devem servir como alerta. Se não está acostumado a pedalar, evite subidas e maneire na intensidade do exercício, pelo menos nas primeiras semanas de treino.

Cuidados: para andar na rua, os equipamentos de proteção — como capacete, cotoveleiras, joelheiras, faróis e roupas apropriadas — são indispensáveis. O principal risco da atividade está relacionado à queda, que não raro provoca cortes, torções e fraturas. Quem tem labirintite, portanto, deve evitar a prática, já que a falta de equilíbrio pode precipitar um acidente desse tipo. A atividade também é contraindicada para pessoas com problemas cardiorrespiratórios agudos ou que apresentem lesões sérias na coluna ou nas articulações, especialmente nos joelhos.


...AUMENTAR A RESISTÊNCIA

A melhor pedida é: CORRIDA. “A atividade possibilita que o condicionamento físico seja muito facilmente adquirido”, garante o educador físico Luis Carlos de Oliveira. Quem pratica regularmente conta, além dos benefícios cardiovasculares, com uma significativa queima calórica — que pode se traduzir na manutenção do peso ideal — e com uma melhora no tônus muscular, especialmente dos membros inferiores.

Frequência e duração mínima: 3 vezes por semana, começando com 30 minutos de atividade e aumentando gradualmente — cerca de 5 minutos a cada semana —, de acordo com o ganho de resistência e condicionamento físico.

Cuidados: é importante trabalhar dentro da frequência cardíaca adequada, determinada na avaliação física. O acompanhamento pode ser feito por meio de um frequencímetro — instrumento eletrônico utilizado para medição dos batimentos — ou mesmo valendo-se da velha regra de contar as pulsações, encostando os dedos no pulso ou no pescoço, logo abaixo do maxilar. Pessoas com cardiopatias ou problemas respiratórios graves só podem se submeter à atividade após uma cuidadosa avaliação médica. Lesões articulares poderão ser agravadas pela corrida, já que o exercício oferece bastante impacto.


...SAIR DA FAIXA DE SEDENTARISMO

A melhor pedida é: CAMINHADA. O exercício envolve movimentos básicos e não exige condicionamento prévio.

Além disso, proporciona menos impacto, o que diminui os riscos de lesões. “É a atividade com o menor número de contraindicações. Ela é recomendada até para pacientes em fase de reabilitação de doenças cardiovasculares”, garante o educador físico Luis Carlos de Oliveira. A caminhada possibilita um ganho de condicionamento gradual e auxilia no controle de diversas doenças, como o diabetes e o colesterol. Dependendo da frequência e da intensidade da prática, o exercício também ajuda a perder peso e a tonificar a musculatura, especialmente dos membros inferiores.

Frequência e duração mínima: 30 minutos de atividade física, todos os dias, são suficientes para garantir mais qualidade de vida e ajudar a proteger a saúde. O tempo de atividade pode ser fracionado em três períodos de dez minutos, sem prejuízo nenhum para a melhora da capacidade cardiorrespiratória. Porém, para usufruir dos benefícios desse esporte, é necessário que os passos sejam ritmados e constantes. “Se a pessoa estiver conseguindo pronunciar frases inteiras sem dar uma paradinha para tomar fôlego entre uma palavra e outra, é porque ainda está caminhando devagar demais”, explica o educador físico Sandro Veríssimo.

Cuidados: a avaliação médica, antes do início da atividade, é fundamental. “Mesmo a caminhada pode ser um exercício bem intenso e, caso a pessoa tenha alguma patologia desconhecida, há o risco de desenvolver um problema mais sério”, alerta Sandro.

Cardiopatias graves ou problemas respiratórios já detectados, bem como lesões de articulações e problemas de locomoção podem dificultar a prática do exercício e, nesses casos, o acompanhamento individualizado é recomendado.


...GANHAR MASSA MUSCULAR

A melhor pedida é: MUSCULAÇÃO. A atividade resistida, feita com o auxílio de pesos, é fundamental para garantir o aumento do volume do músculo. O treinamento, em geral, prevê cargas maiores e menos repetições. Mas, além do resultado óbvio, o exercício oferece inúmeros outros benefícios. A postura melhora e diminuem muito os riscos de sofrer de problemas de coluna, torções e lesões nas articulações, uma vez que os músculos fortalecidos acabam servindo de apoio para essas estruturas mais delicadas. Além disso, a prática prepara o coração para esforços intensos.

Ilustração Airon

Frequência e duração mínima: 3 vezes por semana, intercalando os grupos musculares de modo que haja um intervalo mínimo de 48 horas para cada músculo trabalhado. “O intervalo é tão importante quanto a atividade, porque é preciso que as fibras musculares rompidas se refaçam, justamente o que proporciona o aumento do volume do músculo”, explica o educador físico e personal trainer Sandro Veríssimo. A duração e a intensidade do treino variam de acordo com o nível de condicionamento e a idade, entre outros fatores. Por isso, cada praticante deverá ser orientado de forma individualizada.

Cuidados: para evitar lesões, é imprescindível o acompanhamento de um educador físico, que vai observar se as posturas para os exercícios estão corretas, além de indicar a carga e o número de repetições mais adequados. E atenção: é importante que todos os grupos musculares sejam trabalhados no treino, para que não haja nenhum tipo de descompensação das articulações ou mesmo da coluna.

O aquecimento da musculatura, minutos antes de utilizar os aparelhos, também é fundamental. Assim como o ciclismo, ela só está contraindicada para pessoas com problemas cardiorrespiratórios agudos.