segunda-feira, 17 de março de 2014





Campeonato Estudantil do Rio Grande do Sul




segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Curso de Fisioterapia do IPA

Curso de Fisioterapia do IPA
Uma volta às origens

Voltar às origens é muito bom, principalmente quando se vê o os frutos de uma idéia, a concretização de um projeto e os resultados mudando comportamentos, criando cultura e solidificando tradições.
O prof. Washington Gutierrez, um visionário, educador nato, um dia resolveu criar no IPA, na já tradicional ESEF-IPA, o curso de Fisioterapia. Inovador, foi o prof. Washington quem criou um curso de Educação Física noturno para que pessoas que trabalhavam o dia todo pudessem estudar à noite uma opção. Foi ele mesmo também quem dividiu as vagas para ingresso ou seja, metade homens e metade mulheres ,ao perceber, conforme relatos, que a educação física estava sem muita representação masculina , o que poderia comprometera referencia das crianças.
Com o mesmo entusiasmo, sua característica marcante, o prof. Washington Gutierrez resolveu criar o curso de Fisioterapia. Chamou alguns poucos fisioterapeutas que atuavam em Porto Alegre e apresentou a idéia. Alguns declinaram alegando que não havia mercado para mais fisioterapeutas na cidade. Outros assumiram a missão. Foi uma grande maratona pois a falta de experiência destes profissionais associada à vontade de acertar culminou resultou no primeiro concurso vestibular para fisioterapia no IPA. Era o ano de 1980, coincidentemente marcado pela ONU como o ano da internacional da pessoa portadora de deficiência. Naquela concurso, 650 jovens aproximadamente concorreram a 50 vagas e em meados de abril iniciaram suas aulas.
As aulas eram em uma sala no prédio da piscina ( hoje prédio G) , meio à umidade existente, pouca iluminação, um quadro dependurado na parede e muita vontade de conhecer aquela fisioterapia apresentada pelo IPA e que até à data só existia na Universidade Federal de Santa Maria-UFSM porém ainda muito jovem com 3 anos de existência.
Foram difíceis os primeiros anos. Falta de estrutura, desencontros políticos, biblioteca precária, laboratórios a serem criados e usando alguma estrutura do curso irmão, o de Educação Física.
Como no Colégio Americano funcionava a Faculdade de Nutrição, aconteceram algumas parcerias entre as Instituições, somado à boa vontade dos professores do curso de Educação Física do IPA que colaboravam na medida do possível. Certamente aconteceram muitas reivindicações dos alunos para melhorias as quais foram aos poucos se instalando. Conta-se que uma vez em meio às reivindicações alguns alunos chamaram a Zero Hora para cobrir o evento no intuito de denunciar. Alguns alunos preocupados com a propaganda negativa e mais com a saúde do curso não permitiram a entrada dos jornalistas, causando maior tumulto na entrada do IPA. Provavelmente este dia ficou marcado para muitos pois naquele momento iniciava a forte relação do aluno do IPA com o curso de Fisioterapia.
A primeira turma tinha suas aulas no período noturno sendo que a partir da segunda turma as aulas aconteciam no período diurno, inicialmente vespertino e posteriormente integral em um sistema de matricula que obrigava o aluno a cursar todas as disciplinas oferecidas.
A busca por uma vaga no curso de fisioterapia era concorrida, chegando a atingir em um certo concurso vestibular a marca de 21 candidatos por vaga o que fez o curso a passar por várias reformulações curriculares sempre com o intuito de melhorar cada vez mais o ensino ali praticado.
Inicialmente era oferecido em quatro anos, passando para quatro anos e meio e hoje cinco anos.
O IPA sempre ofereceu um ambiente acolhedor, saudável, familiar poder-se-ia dizer. Somaram-se ou trabalho de muitos professores já colaboradores que juntos partiram para a construção de um bom curso. Inicialmente houve necessidade de i reformular todo o projeto de reconhecimento do curso visto que inicial havia sido rejeitado. Tanto é que a segunda turma colou grau antes da primeira turma, pois quando a primeira turma concluiu o curso (dezembro de 1983), o mesmo não havia sido reconhecido pelo MEC tendo acontecido este reconhecimento apenas em novembro de 1984 aproximadamente; felizmente tudo correu bem sem prejuízo maior para qualquer aluno formando.
Aos poucos o curso foi tomando características próprias, personalidade, seus alunos foram se destacando no mercado de trabalho, conquistando a confiança social e compartilhando uma formação diferenciada aprendida no Morro Milenar.
Mas nem tudo foi sereno. O curso de fisioterapia do IPA sempre apresentava uma ebulição. Quando não era relacionado a professores era à direção , aos valores das mensalidades, à falta de livros na biblioteca, à falta de estrutura nos laboratórios e quando não tinha nada para entrar em ebulição arrumava-se um pretexto qualquer. Foram muitos os episódios os quais poderíamos narrar ao longo das infinitas laudas a seguir.
Certa vez, enquanto coordenador, os alunos se revoltaram com uma professora. Sem qualquer cerimônia, impediram a professora a sair da sala de aula e no corredor do prédio B , ali no segundo andar empilharam muitas classe de tal forma que impedia chegar à sala. O prof. Washington, não muito acostumado com aquilo me chamou e pediu que eu revolvesse. Imaginem vocês a minha situação, tendo que convencer os cinqüenta alunos a pararem com aquele situação, pedirem desculpas à professora e arrumarem as classes nos seus lugares...consegui. Nem me lembro como, mas aconteceu.
Uma característica das Instituições Metodistas era a recusa da bebida alcoólica e do fumo. Primeiro pela condição maléfica destes dois elementos, segundo pelo fato de que, o curso de fisioterapia funcionando no mesmo horário do colégio ( as aulas da faculdade eram no prédio e do colégio no prédio A e onde hoje funciona o prédio C era o setor um , espaço das aulas do maternal e até a 4ª série. Funcionários, professores tentavam convencer sem muito sucesso, alunos da faculdade a não fumarem no pátio ou em qualquer local da Instituição. Os discursos eram os mais diversos mas nenhum convincente, mesmo por que tinha muito professor e funcionário que fumava escondido.
Em um dia de verão, daqueles que conhecemos em Porto Alegre, quando a clinica funcionava no prédio da piscina ( prédio G) onde hoje funcionam os laboratórios de cinesioterapia e eletroterapia fazia tratamento conosco o querido e inesquecível Sr. Jorge Eckert. O Sr. Jorge era na época presidente da Associação Desportiva do IPA-ADIPA. Já havíamos solicitado ao prof. Washington um aparelho de ar condicionado pois o calor era insuportável gerando reclamações dos pacientes. O prof. Washington sempre naquele tom político e convincente ia protelando. Um belo dia tivemos a idéia. Quando o Sr. Jorge veio ao tratamento fechamos todas as janelas, portas, enfim todas as aberturas. Aquilo virou uma sauna. Ele certamente reclamou e a nós só restou lamentar. No dia seguinte estava lá um funcionário do IPA quebrando a parede para instalar um aparelho de ar condicionado, presente da ADIPA, determinação do saudoso amigo do curso de fisioterapia, Sr. Jorge Eckert.
Alguns diretores se renderam à graça e simpatia do curso de fisioterapia bem como amigos do IPA e dirigentes das entidades escolares. O curso era muito bem relacionado, conquistava a simpatia de todos, os alunos eram elogiados pela postura e dedicação .
Por ser um curso novo, e pelo fato de que os professores na sua maioria também eram jovens, a inexperiência acadêmica e profissional acometia a maioria do corpo docente de fisioterapeutas. Assim tivemos muitas crises envolvendo professores e alunos. Felizmente tudo se resolveu e hoje nosso curso é contemplado com um corpo docente titulado, preparado e experiente.
No curso de Fisioterapia todos eram pelo todo; professores, alunos e funcionários. Acreditávamos no projeto maior que era construir aquele curso e nos entregávamos por inteiro. Os alunos e professores eram voluntários para todas as chamadas e necessidades do curso. Colar panfletos promocionais do curso para o vestibular, dar palestras nas escolas, ficarem de fiscais no vestibular. Tivemos muitos funcionários simpatizantes ao curso e que demonstravam um carinho especial nestas e em muitas outras participações.
O curso de Fisioterapia não teve muito envolvimento com os movimentos políticos estudantis. Nosso curso apesar de politizado sobre as demandas da saúde teve pouca participação nos eventos promovidos pela UNE, por exemplo. Aliás, o corpo discente do IPA, de modo geral na sua grande maioria não participava da política externa, mas compensava muito na política interna. Uma vez sim, houve uma grande movimentação, com direito a paralisação das aulas, questionamentos sobre valores de mensalidade, ditadura, etc, etc... mas aos poucos aquela chama foi ficando fraca e a rotina institucional voltou a seguir seu rumo.
Ou como em outra oportunidade, em um período de eleições para o diretório Acadêmico atravessaram a noite, comissão eleitoral e chapas concorrentes na tentativa de uma impugnar a outra com as mais diversas alegações necessitando de uma intervenção maior até que tudo ficasse resolvido.
Com o passar dos anos, o curso foi se transformando em uma referência no IPA ao ponto de que mesmo com a existência de muitos cursos de fisioterapia no Estado, quando uma pessoa se apresentava como fisioterapeuta sempre vinha a pergunta: “ Você se formou no IPA?”
Muitos que aqui vieram para ajudar continuam, outros tomaram novos rumos e outros já não estão mais entre nós. Neste ano de 2012, 33 anos do inicio desta jornada e preparando-se para comemorar os 30 anos de conclusão da primeira turma fico feliz em olhar para trás e ver quanta coisa se fez. Quantas pessoas dedicadas, quantos alunos fiéis, quanta gente participando e quanta ajuda os alunos e professores deram a milhares de pessoas que buscavam ajuda em nosso curso para recuperar de suas dores, suas paralisias. Temos alunos os quais seus pais foram nossos alunos. Para os professores é uma honra pois com tantas opções de cursos em Porto Alegre e no Estado do Rio Grande do Sul, estes jovens vem buscar em nosso curso de fisioterapia os mesmos valores que seus pais aqui aprenderam. Para nós é motivo de orgulho.
Sem querer personificar, hoje me lembro daquele dia 05 de agosto de 1983 quando pisei pela primeira vez neste Morro Milenar. Como bom mineiro pensava comigo: “ Meu Deus, o que eu vim fazer aqui neste lugar tão longe de minha terra?” Hoje tenho plena convicção de que fui , como muitos, pessoa privilegiada por ter sido escolhido a construir um projeto exemplar de educação em fisioterapia, merecedor de elogios, de respeito de ainda de muito trabalho para avançar e se tornar cada vez mais referência.
Todos temos orgulho deste curso de Fisioterapia, temos orgulho de nossos alunos, de nossos professores, de todos os colaboradores que juntos buscam manter o entusiasmo e o sonho do prof. Washington. E como ele diria: “ vamos lá gurizada!”

sexta-feira, 23 de março de 2012


Aula Magna de Educação Física debate política de esporte e Copa 2014

Encontro com o secretário de Esporte e Lazer do Estado e coordenador-geral do Comitê Gestor da Copa,Kalil Sehbe,ocorreu no auditório da ULBRA Gravataí
Fotos:Bruno Silveira –ULBRA Gravataí
 
Secretário de Esporte e o coordenador do curso de Educação Física da ULBRA Gravataí
O curso de Educação Física da ULBRA Gravataí realizou na noite da última quarta-feira (21/03),no auditório do campus,a sua Aula Magna. Com o tema “Esporte e Lazer:Uma nova visão no Rio Grande do Sul”,o evento teve como convidado o secretário de Esporte e Lazer do Estado e coordenador-geral do Comitê Gestor da Copa,Kalil Sehbe,que palestrou para mais de 200 acadêmicos.
Segundo o coordenador do curso de Educação Física,Luciano Dornelles,o encontro permitiu conhecer os desafios e oportunidades para a realização da Copa do Mundo no Estado,em 2014. “O secretário apresentou detalhes das obras para a Copa e os benefícios que ficarão para a população gaúcha nos próximos anos,como rodovias,estações elétricas e sistemas de transporte,além do aumento significativo de vagas no mercado de trabalho para as áreas de formação da Educação Física,Administração e Direito”,declarou.
 
 Kalil Sehbe também atua como coordenador-geral do Comitê Gestor da Copa 2014
A reformulação da Fundação de Esporte e Lazer do RS (Fundergs),entidade vinculada à Secretaria,e a divulgação do campeonato de futebol de várzea foram alguns dos assuntos abordados pelo secretário Kalil Sehbe. “Todo o investimento para o esporte gaúcho e para o Mundial de 2014 serão benefícios perenes para o Rio Grande do Sul construir,junto com a sociedade,uma política de Estado”,afirmou.
O evento contou também com a presença do diretor da ULBRA Gravataí,Orlando Konrad,do prefeito do campus,João Carlos de Jesus,do coordenador do curso de Administração,Igor Borges,do coordenador de Ensino,Sérgio Lorenz,do vice-presidente do Conselho Regional de Educação Física do Rio Grande do Sul,Álvaro Laitano e da representante da Secretária Municipal de Esporte,Recreação e Lazer de Gravataí,Lilianne Salles.

Sim, eu também posso
Com 14,5% da população nacional apresentando algum tipo de deficiência, o esporte adaptado ganha força como oportunidade para uma nova vida


Não são poucas as dificuldades e desafios de quem possui algum tipo de deficiência, física ou mental. Elas podem ser congênitas ou terem sido adquiridas ao longo da vida. Seja qual for a razão ou a fatalidade que as levou a essa condição, a vida não acabou. É tudo uma questão de se adaptar a uma nova realidade. E, para isso, o esporte tem sido recomendado pelas diversas especialidades médicas que tratam dessas pessoas. As perspectivas são promissoras e os resultados têm se mostrado bastante positivos. Mas antes do início de qualquer atividade, consultar um especialista é uma providên cia essencial.
Isso porque, para além das dificuldades físicas aparentes, é possível que existam outras complicações que devem ser investigadas. "Esse cuidado facilita o conhecimento das sequelas e dos sistemas orgânicos comprometidos, direta ou indiretamente", explicam os fisioterapeutas Maria Salete Conde e Marco Antonio Ferreira Alves, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
O aspecto psicológico também deve ser considerado, pois "aquele que já nasceu com uma deficiência, nunca se viu sem ela, e sempre vivenciou essa condição. O desafio é aprender a se ver de outra maneira e se adaptar a um novo estado", explica Iracema Madalena, psicóloga da Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD). Nos casos de deficiência adquirida, é preciso conferir-lhes tempo para "trabalhar o próprio luto pela mudança ocorrida", completa.
Preparação
A iniciativa de incorporar a atividade física num processo de recuperação pressupõe aceitação da deficiência. "Isso não significa acomodação. A adaptação gradativa a essas situações é um processo muito diferente em cada caso", afirma a psicóloga. O médico que acompanha o caso normalmente indica uma modalidade esportiva, mas nunca a impõe. A pessoa é sempre livre para escolher as opções que mais lhe agradem. Esse é o caso de Iezza Sousa, de 14 anos, que pratica natação, remo e capoeira na AACD.




A pessoa é
sempre livre
para escolher
o esporte que
mais lhe agrade
Mesmo com as duas pernas desarticuladas até o joelho, é muito rápida ao nadar e remar e já ganhou mais de 30 medalhas em competições. "Quando tive que desarticular o joelho achei que a minha vida havia acabado. Mas, a partir da primeira competição que participei senti que poderia fazer isso. Ainda existem pessoas que não acreditam nesse tipo de esporte e que você pode fazer várias coisas mesmo com uma deficiência, quando se vence uma prova fica provado que você é capaz, e você se sente assim", conta.
Se o apoio dos especialsitas
é importante, o da famíliaé fundamental
Vanderson Silva, que perdeu a perna esquerda em um acidente, é outro atleta paralímpico, recordista em lançamento de disco, que passou por várias modalidades esportivas. Contudo, nem todas as pessoas se adaptam ou têm o perfil competitivo para se tornar um atleta profissional. "Existem aqueles para quem o fato de conseguir entrar em uma piscina sozinhos já é uma realização", explica Edna Garcez, da AACD. "A forma de conquistar essas metas depende só da dedicação e esforço de cada um", diz.


Sucoterapia: sem risco de doenças
Frutas e vegetais: tire proveito de bebidas funcionais que tratam alergias, dor de cabeça e até acne. De quebra, os sucos servem para acelerar a perda de peso. 

O que uma maçã docinha, uma goiaba suculenta e um melão cheinho de caldo têm em comum, além da sensação agradável que proporciona ao paladar, logo na primeira mordida? Todos eles são ingredientes de sucos pra lá de saudáveis, que funcionam como coadjuvantes no tratamento de diversas doenças. Bebidas saborosas, fáceis de fazer e sem contraindicações, "Os vegetais, em geral, são ricos em vitaminas, minerais, fibras e substâncias que chamamos de compostos bioativos, que ajudam o organismo a se manter em equilíbrio, minimizando o risco de problemas de saúde, incluindo as doenças crônicas não transmissíveis, como o colesterol alto, o diabetes tipo 2 e a hipertensão", afirma a nutricionista Mariana Corrêa de Almeida, do Laboratório Panizza. Porém, tanto quanto no tratamento com medicamentos convencionais, a terapia à base de vegetais precisa ser levada a sério. É importante destacar que a ingestão desses alimentos deve ser habitual para que se tenha sucesso na prevenção ou tratamento de doenças. Eles precisam ser incorporados à alimentação rotineira, e uma forma de fazer isso é consumi-los em forma de sucos. Os sucos que reúnem mais de uma fruta, verdura ou legume em sua composição, são uma alternativa para quem não tem tempo de fazer várias refeições ao dia ou tem dificuldade de colocar esses alimentos no prato, respeitando a dose recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que é de cinco porções.
Quando o consumo dos sucos vira uma constante, fica fácil, fácil zerar essa necessidade diária. Para aproveitar só os benefícios das frutas, verduras e legumes, o cuidado com a procedência deles é fundamental. Se puder, fique com os orgânicos, vendidos por empresas certificadas, em que você confie. "Esses vegetais são cultivados sem agrotóxicos, e, por isso são ricos em nutrientes, compostos bioativos e têm sabor mais acentuado e agradável", garante Mariana. Além disso, quanto mais fresco, melhor. "Quanto mais tempo o alimento permanecer estocado, menor a quantidade de nutrientes. Isso porque muitas vitaminas importantes para a saúde são sensíveis à luz e ao calor", alerta a nutricionista Rita de Cássia Leite Novais (SP). Outro ponto importante, para colher apenas as vantagens desses alimentos, é higienizá-los bem antes do consumo. "O ideal é lavar em água corrente usando uma escovinha ou uma esponja limpa", ensina a nutricionista Giovanna Arcuri. Depois, deixe de molho em substância clorada por pelo menos 15 minutos e enxágue muito bem antes de usar.
Na hora de preparar o suco, tanto faz usar um liquidificador ou uma centrífuga. O importante mesmo é consumi-lo logo após o preparo. "Assim, a perda de nutrientes é mínima", diz a nutricionista Paula Gandin. E não coe os sucos. "As fibras vão melhorar o trânsito intestinal, o que favorece a eliminação de toxinas mais rapidamente, beneficiando a saúde em geral. Além disso, as fibras aumentam a sensação de saciedade, o que é bom para quem quer evitar beliscar nos intervalos entre as refeições, pois tem o objetivo de perder peso", diz. Sementes, em geral, devem ser descartadas. "Elas podem deixar o suco com um gosto amargo como os da laranja, da mexerica, entre outros.
E vale lembrar: embora sejam fontes de açúcares, carboidratos e até gorduras (como o abacate), é bem pouco provável que o consumo de frutas in natura ou na forma de sucos desequilibre o seu regime. "Os verdadeiros vilões são o açúcar adicionado ao suco, os doces em geral, o pão francês, as carnes gordas, os cremes e os queijos amarelos. Eles pesam mais na balança do que os vegetais", pondera Mariana. E até mesmo os diabéticos podem se beneficiar da terapia: "A recomendação é que mesmo essas pessoas que precisam restringir o açúcar consumam ao menos três porções de frutas por dia".
Na hora de preparar o suco, tanto faz usar um liquidificador ou uma centrífuga. O importante mesmo é consumi-lo logo após o preparo
Ingredientes chave aguçam o sabor 
Para proporcionar uma experiência cada vez mais agradável ao paladar e evitar que o gosto dos sucos, consumidos rotineiramente, chegue a enjoar, a melhor pedida é investir em alguns ingredientes-chave, que modificam o sabor e o aroma, sem interferir nas propriedades funcionais da bebida. "A hortelã, a cidreira ou capim limão e a flor de hibisco são exemplos de ervas que podem ser adicionadas aos sucos", indica a nutricionista Paula Gandin. Canela, cravo e raspas de limão também ajudam a alterar o sabor, aguçando o paladar. Para adoçar, em vez do mel, também vale o açúcar mascavo. "Com o tempo, procure adoçar cada vez menos, para descobrir o sabor natural dos alimentos e de suas combinações. Essa exploração sensorial também pode ser muito agradável", garante a especialista.



Massa aprova novo chassi e já fala em ser mais competitivo

Felipe Massa, da Ferrari, nos treinos para o GP da Malásia
Felipe Massa, da Ferrari, nos treinos para o GP da Malásia (Roslan Rahman/AFP)
"Não temos um carro muito competitivo, mas espero que possamos lutar pelo máximo de pontos possível", disse Massa
Muito contestado na Itália, o brasileiro Felipe Massa recebeu um novo chassi da escuderia Ferrari após o GP da Austrália. Na madrugada desta sexta-feira, o piloto testou as mudanças pela primeira vez e aprovou a opção da equipe, com a qual conquistou a 17ª posição nos treinos livres. Massa ressaltou as grandes mudanças do carro em comparação com a disputa na Austrália. "Comecei de manhã com um carro completamente diferente e foi bom", comentou. "O carro é mais normal, então poderemos ser mais competitivos aqui", ressaltou o brasileiro.
O piloto da Ferrari deixou claro os problemas com o carro vermelho utilizado na abertura do campeonato. "Durante a tarde, nós tentamos algumas peças diferentes, incluindo peças que testarmos na Austrália, e tudo foi numa direção pior", contou. Apesar de não ter ficado entre os primeiros, Massa considerou o treino positivo e importante para que alguns problemas fossem detectados. "Isso tudo foi bom para entendermos a situação. O carro estava completamente diferente na manhã e isso pode ser muito positivo para descobrirmos porque as coisas foram difíceis na Austrália", reforçou.
Conforme Massa, "o carro pode dar um grande passo" no fim de semana e ficar "muito mais competitivo do que temos visto em termos de tempo de volta". O companheiro de Fernando Alonso destacou a instabilidade do F2012 como uma das dificuldades e admitiu que falta competitividade ao carro, o que Massa pretende buscar nas próximas corridas. "Estamos sofrendo com instabilidade na traseira, especialmente nas curvas de baixa. Não temos um carro muito competitivo, mas espero que possamos lutar pelo máximo de pontos possível. Quero entrar no carro com tudo certo."

segunda-feira, 12 de março de 2012


Basquete faz Globo perder liderança no Ibope de novo
RODRIGO CAPELO
Da Máquina do Esporte, São Paulo - SP
Em 12/03/12 as 15:33
Pelo segundo ano consecutivo, a Globo exibiu em rede aberta o Jogo das Estrelas, espetáculo organizado pela Liga Nacional de Basquete (LNB), composto por desafios de habilidades, três pontos e enterradas, além de confronto entre os melhores brasileiros e estrangeiros que atuam no Novo Basquete Brasil (NBB). E pelo segundo ano seguido, a modalidade perdeu na audiência para a sequência de desenhos animados exibida pelo SBT, inclusive com queda em relação a 2011.

A transmissão começou na Globo às 10h de sábado e terminou por volta das 11h30. Nessa faixa de horário, a emissora carioca conseguiu 4,5 pontos no Ibope, equivalente a 16,5% de todas as televisões ligadas naquele momento. O SBT, com o "Sábado Animado', teve sete pontos e ficou com a liderança em audiência, seguido pela Record, com quatro pontos, e Bandeirantes, com apenas 1,5 ponto, obtido com a exibição de "Família Dinossauros", outra atração infantil.

Em comparação ao ano passado, quando a Globo havia conseguido 6,5 pontos no Ibope, a diminuição foi de dois pontos. Esses números indicam de certo modo a dificuldade que o canal terá para conseguir emplacar novas transmissões em TV aberta, algo previsto já para a atual temporada do NBB. A última e mais decisiva partida do principal torneio da modalidade no país, a ser realizada em junho próximo, terá cobertura da Globo na rede gratuita pela primeira vez em muitos anos.

O basquete dificilmente poderia ter comparação justa com o futebol, cuja audiência sempre possui ao menos dois dígitos, mas a modalidade também leva a pior quando contraposta ao vôlei. Em 2012, a emissora carioca transmitiu confronto entre Cimed/Sky e Montes Claros, válido pela Superliga Masculina, que rendeu 5,5 pontos para o canal. O horário é bastante similar ao do Jogo das Estrelas, uma vez que a transmissão também aconteceu em um sábado, às 9h45.

O jogo entre Vôlei Futuro e Usiminas/Minas, da Superliga Feminina, também foi exibido, novamente às 9h45 de um sábado. O resultado foi ainda superior aos outros dois já citados, com média de 6,7 pontos no Ibope obtidos pela Globo. Cada ponto no Ibope é equivalente a 58.300 domicílios sintonizados. Os dados da medição consideram apenas a audiência de São Paulo, referência para o mercado publicitário.